Economia

Desemprego cai, mas Espanha admite que é insuficiente

O desemprego na Espanha registrou uma queda histórica em abril, de 2,33% na comparação com março


	O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy: "enquanto existirem mais de 5 milhões de pessoas sem emprego na Espanha, isto não pode ser aceito"
 (Dani Pozo/AFP)

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy: "enquanto existirem mais de 5 milhões de pessoas sem emprego na Espanha, isto não pode ser aceito" (Dani Pozo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 09h07.

Madri - O desemprego na Espanha registrou uma queda histórica em abril, de 2,33% na comparação com março, anunciou o governo, mas em um país com cinco milhões de desempregados o resultado continua sendo insuficiente, admitiu o primeiro-ministro Mariano Rajoy.

"O desemprego registrado no mês de abril diminuiu em 111.565 pessoas na comparação com o mês anterior e o número total de desempregados registrados nas Agências dos Serviços Públicos de Emprego fica em 4.684.301", afirma um comunicado do ministério do Emprego.

"Este é o melhor resultado registrado em um mês de abril na série histórica comparável, iniciada em 2001", completa a nota.

"São bons dados", afirmou Rajoy.

"Tenho esperança para o futuro porque acredito que rompemos uma tendência de destruição do emprego e já estamos na tendência contrária", disse, apesar de admitir que no momento "isto é absolutamente insuficiente".

"Enquanto existirem mais de cinco milhões de pessoas sem emprego na Espanha, isto não pode ser aceito e, portanto, não estou satisfeito", completou, apesar de considerar que a Espanha superou o pior da crise.

Segundo os diferentes métodos oficiais de cálculo, o país tem entre 4,7 milhões e 5,9 milhões de pessoas em busca de emprego, com uma taxa de desemprego de 25,93% no primeiro trimestre do ano.

O ministro espanhol da Economia, Luis de Guindos, afirmou que o desemprego é o "problema fundamental" do país.

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