Economia

Desembarques de soja do Brasil na China sobem 280% em novembro

O Brasil é o maior exportador global de soja, enquanto os EUA são os maiores fornecedores da oleaginosa para a China, principal importador global do produto

Grãos de soja: munição na guerra comercial (foto/Divulgação)

Grãos de soja: munição na guerra comercial (foto/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 26 de dezembro de 2017 às 16h35.

(Reuters) - Os desembarques de soja do Brasil na China aumentaram 280,8 por cento em novembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 2,76 milhões de toneladas, em um período em que o Estados Unidos normalmente exportam maiores volumes aos chineses, segundo dados da alfândega chinesa.

O Brasil é o maior exportador global de soja, enquanto os EUA são os maiores fornecedores da oleaginosa para a China, principal importador global do produto.

Ao final do ano, após a colheita de sua safra, os norte-americanos geralmente começam a embarcar os maiores volumes para a China, justamente em meses em que o Brasil já conta com menos estoques, após grandes exportações anteriormente.

Mas em 2017, após a colheita de uma safra recorde no Brasil no primeiro semestre, os brasileiros alongaram suas exportações, demonstrando competitividade frente à safra dos EUA.

Enquanto os desembarques brasileiros cresceram em novembro, os norte-americanos recuaram 17 por cento, para 4,66 milhões de toneladas, mostraram os dados alfandegários da China.

No acumulado do ano até novembro, a China registrou importações totais de 85,99 milhões de toneladas de soja, sendo 48,98 milhões do Brasil, 26,7 milhões dos EUA e 5,9 milhões de toneladas da Argentina.

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