Exame Logo

Derrubar vetos dos royalties pode não ser fácil

“Não vai ser fácil porque há uma pressão muito grande de setores importantes da mídia, de governadores que entraram mais pesado e do próprio governo", avalia o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 14h44.

Brasília- O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, disse hoje (5) que não espera uma votação tranquila do veto dos royalties do petróleo na sessão do Congresso Nacional, marcada para a noite desta terça-feira. Para ele, a exigência de quórum qualificado para a análise de um veto presidencial – metade mais um em cada Casa Legislativa- e o fato da votação ser secreta tornam a derrubada mais difícil.

“Não vai ser fácil porque há uma pressão muito grande de setores importantes da mídia, de governadores que entraram mais pesado e do próprio governo [federal]. Tudo leva a crer que nós vamos conseguir derrubar, mas não estou tão otimista”, admitiu Ziulkoski.

Segundo o presidente da confederação, caso o veto seja derrubado, quase R$ 4 bilhões serão divididos entre todos os estados brasileiros e o Distrito Federal. Apesar do interesse da maior parte das unidades federativas na derrubada do veto, não foi organizada nenhuma grande manifestação de municípios não produtores para o horário da votação.

Para pressionar o Congresso Nacional, a estratégia usada é outra. Além de encontros pessoais com os parlamentares, os prefeitos também estão telefonando e enviando mensagens. “Nosso trabalho é esse que estamos fazendo desde sexta-feira. Cada prefeito em contato com seu deputado federal e seu senador. Isso foi o que mudou a ultima votação me plenário”, disse.

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), não comentou a ameaça de obstrução de parlamentares do Rio de janeiro e do Espírito Santo – maiores interessados na manutenção dos vetos - que pode inviabilizar a sessão. Renan disse que umas de suas preocupações até o horário da votação será convencer os líderes dos partidos de que um número maior de parlamentares possa discursar durante a sessão.


“O regimento traz regras e a expectativa é que a votação seja tranquila. É importante que a maioria se expresse, mas nós não podemos deixar que atropele a minoria. Depois de quatro senadores falarem e seis deputados, o requerimento de qualquer líder pode encerrar da discussão para votação. Meu propósito é negociar um pouco para que nós possamos aumentar o número de oradores que discutirão a matéria. Acho que isso irá acontecer”, disse o presidente.

Segundo as regras divulgadas ontem (4) sobre a votação dos vetos, cada orador inscrito terá 20 minutos para falar. Ao todo, 140 dispositivos referentes ao projeto de partilha dos royalties (PLS 448/2011) serão analisados.

Veja também

Brasília- O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, disse hoje (5) que não espera uma votação tranquila do veto dos royalties do petróleo na sessão do Congresso Nacional, marcada para a noite desta terça-feira. Para ele, a exigência de quórum qualificado para a análise de um veto presidencial – metade mais um em cada Casa Legislativa- e o fato da votação ser secreta tornam a derrubada mais difícil.

“Não vai ser fácil porque há uma pressão muito grande de setores importantes da mídia, de governadores que entraram mais pesado e do próprio governo [federal]. Tudo leva a crer que nós vamos conseguir derrubar, mas não estou tão otimista”, admitiu Ziulkoski.

Segundo o presidente da confederação, caso o veto seja derrubado, quase R$ 4 bilhões serão divididos entre todos os estados brasileiros e o Distrito Federal. Apesar do interesse da maior parte das unidades federativas na derrubada do veto, não foi organizada nenhuma grande manifestação de municípios não produtores para o horário da votação.

Para pressionar o Congresso Nacional, a estratégia usada é outra. Além de encontros pessoais com os parlamentares, os prefeitos também estão telefonando e enviando mensagens. “Nosso trabalho é esse que estamos fazendo desde sexta-feira. Cada prefeito em contato com seu deputado federal e seu senador. Isso foi o que mudou a ultima votação me plenário”, disse.

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), não comentou a ameaça de obstrução de parlamentares do Rio de janeiro e do Espírito Santo – maiores interessados na manutenção dos vetos - que pode inviabilizar a sessão. Renan disse que umas de suas preocupações até o horário da votação será convencer os líderes dos partidos de que um número maior de parlamentares possa discursar durante a sessão.


“O regimento traz regras e a expectativa é que a votação seja tranquila. É importante que a maioria se expresse, mas nós não podemos deixar que atropele a minoria. Depois de quatro senadores falarem e seis deputados, o requerimento de qualquer líder pode encerrar da discussão para votação. Meu propósito é negociar um pouco para que nós possamos aumentar o número de oradores que discutirão a matéria. Acho que isso irá acontecer”, disse o presidente.

Segundo as regras divulgadas ontem (4) sobre a votação dos vetos, cada orador inscrito terá 20 minutos para falar. Ao todo, 140 dispositivos referentes ao projeto de partilha dos royalties (PLS 448/2011) serão analisados.

Acompanhe tudo sobre:Congressoeconomia-brasileiraRoyalties

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame