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Déficit do Governo Central não surpreendeu, diz Tesouro

O déficit de R$ 7,357 bilhões foi o pior resultado para o mês desde 1997, quando começa a série histórica do dado

Dinheiro: a queda no preço do petróleo foi apontada como uma das razões para a queda (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2015 às 09h55.

Brasília - O secretário do Tesouro Nacional , Marcelo Saintive, avaliou nesta terça-feira, 31, que o déficit primário de R$ 7,357 bilhões em fevereiro das contas do Governo Central é um resultado "de certa forma esperado".

Esse foi o pior resultado para o mês desde 1997, quando começa a série histórica do dado.

"O resultado de fevereiro contrapõe um pouco o mês de janeiro, mas todos sabemos que o mês de fevereiro é mais fraco em termos de receitas e isso impactou o resultado. Não foi tão diferente do resultado de fevereiro de 2014", disse Saintive.

"Há uma queda nas receitas administradas e decidimos fazer uma adequação de pagamentos pelo lado do custeio, o que fez com que o resultado tivesse essa performance", completou.

O secretário destacou uma queda de R$ 916,5 milhões em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2014 na cota de compensações financeiras, devido à queda no preço do petróleo.

Essa rubrica apresentou receitas de R$ 1,194 bilhão no mês passado.

Saintive também citou a redução de R$ 2,981 bilhões nas receitas com dividendos na mesma comparação, para R$ 132,9 milhões.

O secretário afirmou ainda que no bimestre houve queda de 4,6% das receitas e manutenção das despesas.

"Estamos atentos e vigilantes na contenção das despesas, e na arrecadação há uma tendência atual de queda, conforme já anunciado pela Receita Federal", completou.

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Brasília - O secretário do Tesouro Nacional , Marcelo Saintive, avaliou nesta terça-feira, 31, que o déficit primário de R$ 7,357 bilhões em fevereiro das contas do Governo Central é um resultado "de certa forma esperado".

Esse foi o pior resultado para o mês desde 1997, quando começa a série histórica do dado.

"O resultado de fevereiro contrapõe um pouco o mês de janeiro, mas todos sabemos que o mês de fevereiro é mais fraco em termos de receitas e isso impactou o resultado. Não foi tão diferente do resultado de fevereiro de 2014", disse Saintive.

"Há uma queda nas receitas administradas e decidimos fazer uma adequação de pagamentos pelo lado do custeio, o que fez com que o resultado tivesse essa performance", completou.

O secretário destacou uma queda de R$ 916,5 milhões em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2014 na cota de compensações financeiras, devido à queda no preço do petróleo.

Essa rubrica apresentou receitas de R$ 1,194 bilhão no mês passado.

Saintive também citou a redução de R$ 2,981 bilhões nas receitas com dividendos na mesma comparação, para R$ 132,9 milhões.

O secretário afirmou ainda que no bimestre houve queda de 4,6% das receitas e manutenção das despesas.

"Estamos atentos e vigilantes na contenção das despesas, e na arrecadação há uma tendência atual de queda, conforme já anunciado pela Receita Federal", completou.

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