Economia

Déficit de setembro teve despesas excepcionais, diz Mantega

Contas do governo central apresentaram em setembro um déficit de R$ 10,473 bilhões, o pior resultado desde dezembro de 2008


	Guido Mantega: ministro da Fazenda disse que as grandes despesas - servidor público, juros da dívida e Previdência - estão sob controle
 (Jin Lee/Bloomberg)

Guido Mantega: ministro da Fazenda disse que as grandes despesas - servidor público, juros da dívida e Previdência - estão sob controle (Jin Lee/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 15h01.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, evitou responder a perguntas dos jornalistas sobre uma possível mudança na meta de superávit primário.

Ele, no entanto, reforçou o argumento de que o resultado ruim de setembro é explicado por despesas adicionais que não ocorrerão nos próximos meses.

"O secretário (Arno) Augustin já falou muito sobre o resultado fiscal, eu quero falar sobre o nosso esforço permanente para reduzir ou controlar as despesas", disse.

"Nós estamos a todo momento buscando tomar medidas para reduzir custos e melhorar o resultado fiscal. Algumas despesas estão ganhando envergadura e é para elas que estamos olhando", afirmou.

Mantega disse que as grandes despesas - servidor público, juros da dívida e Previdência - estão sob controle.

O ministro destacou o pagamento do 13º salário pela Previdência no mês passado, o que gerou um déficit de R$ 11 bilhões, e as transferências de pouco mais de R$ 2 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

As contas do governo central apresentaram em setembro um déficit de R$ 10,473 bilhões, o pior resultado desde dezembro de 2008, quando foi de R$ 19,994 bilhões.

Também foi o pior setembro em 17 anos. É o segundo mês consecutivo com o pior resultado para o mês da série histórica.

Acompanhe tudo sobre:Guido Mantegaorcamento-pessoalPersonalidadesPolítica fiscalPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Novos dados aumentam confiança do Fed em desaceleração da inflação, diz Powell

Lula pede solução de contradições de europeus para acordo com Mercosul

Crescimento econômico da China desaponta e pressiona Xi Jinping

Prévia do PIB: IBC-Br sobe 0,25% em maio, após estabilidade em abril

Mais na Exame