Déficit comercial é causado por conta petróleo, diz MDIC
Secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ainda previu melhora na conta petróleo até o fim de 2013
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2013 às 16h42.
Brasília - O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, avaliou que o déficit da balança comercial brasileira é "conjuntural" e explicado pela conta petróleo , que tem saldo negativo de US$ 16,368 bilhões no acumulado do ano até agosto.
Godinho ainda previu melhora na conta petróleo até o fim de 2013.
"Nós esperamos aumento da produção de petróleo, das exportações de petróleo e redução das importações de petróleo", disse. "Com o aumento da produção, parte dela será refinada dentro do país, o que reduzirá importações", explicou.
O secretário disse que o comportamento do câmbio (de alta do dólar em relação ao real) "é muito recente" e que ainda não foi verificado nos resultados de agosto.
"Se o câmbio se mantiver no patamar atual, é possível que impacte a balança comercial. No curto prazo, a tendência é de redução nas importações, que se concentram em bens de consumo. No médio prazo, temos tendência de aumento de exportações, que varia de acordo com o setor, pois os setores respondem de forma muito diferente à questão cambial", disse.
Segundo o secretário, se os efeitos esperados do câmbio na balança comercial se confirmarem, o Brasil terá um "pequeno superávit" este ano.
Brasília - O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, avaliou que o déficit da balança comercial brasileira é "conjuntural" e explicado pela conta petróleo , que tem saldo negativo de US$ 16,368 bilhões no acumulado do ano até agosto.
Godinho ainda previu melhora na conta petróleo até o fim de 2013.
"Nós esperamos aumento da produção de petróleo, das exportações de petróleo e redução das importações de petróleo", disse. "Com o aumento da produção, parte dela será refinada dentro do país, o que reduzirá importações", explicou.
O secretário disse que o comportamento do câmbio (de alta do dólar em relação ao real) "é muito recente" e que ainda não foi verificado nos resultados de agosto.
"Se o câmbio se mantiver no patamar atual, é possível que impacte a balança comercial. No curto prazo, a tendência é de redução nas importações, que se concentram em bens de consumo. No médio prazo, temos tendência de aumento de exportações, que varia de acordo com o setor, pois os setores respondem de forma muito diferente à questão cambial", disse.
Segundo o secretário, se os efeitos esperados do câmbio na balança comercial se confirmarem, o Brasil terá um "pequeno superávit" este ano.