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Defasagem no Imposto de Renda é de 83%, dizem auditores

Se a tabela fosse corrigida pelos índices de inflação, a faixa de isenção seria até R$ 3.460,50

Imposto de Renda: sem corrigir tabela pela inflação, contribuinte acaba pagando mais (GETTY IMAGES)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 08h40.

Brasília - De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física está defasada em 83,12% desde 1996.

Se a tabela fosse corrigida pelos índices de inflação, a faixa de isenção seria até R$ 3.460,50.

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O estudo levou em consideração a inflação acumulada no período e as correções feitas na tabela. Para 2016, a estimativa usada para a inflação foi a do boletim Focus, de 30 de dezembro, divulgado pelo Banco Central (BC), para o fechamento do IPCA de 2016 em 6,36%.

O sindicato destaca que a não correção da tabela do Imposto de Renda pelo índice de inflação faz com que o contribuinte pague mais imposto do que pagava no ano anterior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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