Economia

Custos industriais caem 0,7% no 2º trimestre

A CNI informou que a queda dos custos industriais, aliada ao aumento dos preços dos produtos manufaturados, possibilitou às empresas recuperar o lucro


	Indústria: custos de produção, com pessoal, energia elétrica e bens intermediários, registraram recuo de 0,3%
 (Divulgação/Innova)

Indústria: custos de produção, com pessoal, energia elétrica e bens intermediários, registraram recuo de 0,3% (Divulgação/Innova)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 12h22.

Brasília - O indicador de custos industriais caiu 0,7% no segundo trimestre do ano em relação aos três meses anteriores, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta sexta-feira, 05.

Foi a primeira redução do indicador desde o primeiro trimestre de 2013. O recuo foi puxado, segundo a Confederação, por redução dos custos com capital de giro (queda de 3,2%) e com tributos (-1,8%). Apesar da queda no segundo trimestre, os custos da indústria registraram alta de 7,5% sobre igual período do ano passado.

A CNI informou que a queda dos custos industriais, aliada ao aumento de 0,8% dos preços dos produtos manufaturados, possibilitou às empresas recuperar as margens de lucro.

A Confederação observou que a despeito da melhora, a concorrência dos importados, cujos preços dos produtos em reais caíram 4,1% na comparação entre o segundo trimestre e o primeiro, ainda prejudica o setor.

Os custos de produção, que englobam pessoal, energia elétrica e bens intermediários, registraram recuo de 0,3% no período. Esse indicador de bens intermediários, com retração de 0,8%, foi determinante para o menor custo de produção, isso porque as despesas com pessoal aumentaram 0,8% e com energia elétrica 3,8%.

Custos de bens intermediários, segundo a CNI, têm peso superior ao dos demais indicadores. No trimestre, foi influenciado pela valorização de 5,8% do real frente ao dólar, o que levou a uma redução de 4,5% dos custos com insumos importados.

Os custos com bens intermediários nacionais, por sua vez, tiveram retração de 0,2% no segundo trimestre.

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