Economia

Custo de vida na cidade de São Paulo variou 2,44% em 2017

Segundo o Dieese, ao longo do ano passado, houve aumento acima de inflação em cinco dos dez grupos que são analisados no índice

Apesar de a inflação em São Paulo estar abaixo da meta, a percepção do paulistano não foi de preços dos produtos abaixando (filipefrazao/Thinkstock)

Apesar de a inflação em São Paulo estar abaixo da meta, a percepção do paulistano não foi de preços dos produtos abaixando (filipefrazao/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 8 de janeiro de 2018 às 14h34.

Em 2017, o custo de vida na cidade de São Paulo variou 2,44%, informou hoje (8) o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese). A variação foi 3,71 pontos percentuais menor do que em 2016, quando atingiu 6,15%.

Ao longo do ano passado, houve aumento acima de inflação [de 2,44%] em cinco dos dez grupos que são analisados no índice: despesas diversas (aumento de 7,78%), educação e leitura (7,16%), saúde (6,02%), habitação (5,76%) e transporte (3,36%).

Também houve aumento, mas abaixo da inflação, nos grupos recreação (1,47%) e despesas pessoais (1,89%). Já os grupos alimentação (-2,15%), equipamento doméstico (-5,12%) e vestuário (-5,46%) apresentaram taxas negativas.

Segundo o Dieese, apesar de a inflação em São Paulo estar abaixo da meta, a percepção do paulistano não foi de preços dos produtos abaixando.

“Apesar da inflação média baixa e dentro da meta, o poder de compra das famílias paulistanas diminuiu em 2017. O decréscimo da renda média do trabalhador, segundo os dados de todas as pesquisas, e principalmente, os aumentos dos bens essenciais – como os serviços públicos, remédios e combustíveis - foram responsáveis pela redução”, acrescentou o departamento.

Dezembro

Entre novembro e dezembro, o índice do custo de vida na cidade de São Paulo subiu 0,28%, puxado principalmente pelo aumento no preço dos combustíveis.

Dos dez grupos que compõem o índice, transporte (1,82%), vestuário (0,35%), despesas diversas (0,29%), habitação (0,16%), saúde (0,02%) e recreação (0,01%) apresentaram taxas positivas. Já os grupos equipamento doméstico (-l31%), despesas pessoais (-0,10%), alimentação (-0,05%) e educação e Leitura (-0,04%) tiveram retração.

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