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Custo de vida da classe média de SP sobe 0,33% em maio

No ano, a variação acumulada até maio é de 3,31% e, nos últimos 12 meses, de 6,3%

Os grupos Saúde e Vestuário registraram os maiores aumentos em maio (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 18h45.

São Paulo - O custo de vida da classe média na cidade de São Paulo, medido pelo Índice do Custo de Vida da Classe Média (ICVM), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) aumentou 0,33% em maio, na comparação com abril. No ano, a variação acumulada até maio é de 3,31% e, nos últimos 12 meses, de 6,30%.

Os grupos Saúde e Vestuário registraram os maiores aumentos em maio: em Vestuário houve elevação de 1,06% e em Saúde, de 0,61%. Em Vestuário, a alta foi "resultado da pressão exercida pelo aumento de preço no mercado internacional de algodão, principal matéria-prima para confecção de roupas e pela forte entrada de peças importadas de baixo custo, muitas provenientes da China", diz, em nota, a Fecomercio-SP. Roupas infantis subiram 1,51%, seguidas por roupas femininas (1,31%) e por calçados e assessórios de vestuário (1,23%).

Em Saúde, usuários de planos de saúde receberam boletos com aumento de 0,44% em maio. Serviços médicos e laboratoriais subiram 0,20% e preços de remédios e produtos farmacêuticos, 1 21%.

Os principais agentes responsáveis pela alta do ICVM em maio, no entanto, estão em Transportes, grupo que fechou o mês passado com aumento de 0,38% na comparação com 1,51% de abril. O grupo acumula alta de 5,91% no ano e de 8,50% nos últimos 12 meses.

Segundo a Fecomercio-SP, "a queda de braço entre o aumento do preço do litro da gasolina (2,98%) e a queda do valor do etanol (12,04%) colaborou para o resultado geral do ICVM de maio". No ano até maio, o acumulado para a gasolina é de 12,09% e para o etanol, de 14,56%. Seguros de veículos ficaram, em média, 1,88% mais caros e os estacionamentos privados, 0,64%.

Em Despesas Pessoais, houve alta de 0,34% em maio ante abril. As despesas com produtos e serviços do grupo Habitação aumentaram 0 23%, sendo serviço doméstico a principal alta do grupo (0,84%). Em Alimentação, os preços subiram 0,22% (com recuo nos preços de hortifrutigranjeiros, -1,67%). Educação teve a menor variação positiva, de 0,06%, no custo de vida da classe média em São Paulo em maio, de acordo com a Fecomercio-SP.

O ICVM é calculado em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) e considera a renda entre cinco e 15 salários mínimos paulista (R$ 600,00).

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São Paulo - O custo de vida da classe média na cidade de São Paulo, medido pelo Índice do Custo de Vida da Classe Média (ICVM), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) aumentou 0,33% em maio, na comparação com abril. No ano, a variação acumulada até maio é de 3,31% e, nos últimos 12 meses, de 6,30%.

Os grupos Saúde e Vestuário registraram os maiores aumentos em maio: em Vestuário houve elevação de 1,06% e em Saúde, de 0,61%. Em Vestuário, a alta foi "resultado da pressão exercida pelo aumento de preço no mercado internacional de algodão, principal matéria-prima para confecção de roupas e pela forte entrada de peças importadas de baixo custo, muitas provenientes da China", diz, em nota, a Fecomercio-SP. Roupas infantis subiram 1,51%, seguidas por roupas femininas (1,31%) e por calçados e assessórios de vestuário (1,23%).

Em Saúde, usuários de planos de saúde receberam boletos com aumento de 0,44% em maio. Serviços médicos e laboratoriais subiram 0,20% e preços de remédios e produtos farmacêuticos, 1 21%.

Os principais agentes responsáveis pela alta do ICVM em maio, no entanto, estão em Transportes, grupo que fechou o mês passado com aumento de 0,38% na comparação com 1,51% de abril. O grupo acumula alta de 5,91% no ano e de 8,50% nos últimos 12 meses.

Segundo a Fecomercio-SP, "a queda de braço entre o aumento do preço do litro da gasolina (2,98%) e a queda do valor do etanol (12,04%) colaborou para o resultado geral do ICVM de maio". No ano até maio, o acumulado para a gasolina é de 12,09% e para o etanol, de 14,56%. Seguros de veículos ficaram, em média, 1,88% mais caros e os estacionamentos privados, 0,64%.

Em Despesas Pessoais, houve alta de 0,34% em maio ante abril. As despesas com produtos e serviços do grupo Habitação aumentaram 0 23%, sendo serviço doméstico a principal alta do grupo (0,84%). Em Alimentação, os preços subiram 0,22% (com recuo nos preços de hortifrutigranjeiros, -1,67%). Educação teve a menor variação positiva, de 0,06%, no custo de vida da classe média em São Paulo em maio, de acordo com a Fecomercio-SP.

O ICVM é calculado em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) e considera a renda entre cinco e 15 salários mínimos paulista (R$ 600,00).

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