Economia

Kirchner liga para mulher para felicitá-la por vigiar preços

Romina Ivonne, consumidora que denunciou supermercado da cidade de La Plata, contou através de seu perfil em uma rede social que recebeu ligação da presidente


	Cristina Kirchner: presidente criticou empresários e sindicatos e pediu colaboração dos cidadãos para denunciar abusos e controlar cumprimento do programa "preços cuidados"
 (Enrique Marcarian/Reuters)

Cristina Kirchner: presidente criticou empresários e sindicatos e pediu colaboração dos cidadãos para denunciar abusos e controlar cumprimento do programa "preços cuidados" (Enrique Marcarian/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 17h41.

Buenos Aires - Em plena tempestade econômica e após um apelo à colaboração cidadã para combater a inflação, a presidente argentina, Cristina Kirchner, ligou para uma consumidora para parabenizá-la por vigiar os preços.

Romina Ivonne, uma consumidora que denunciou um supermercado da cidade de La Plata, na província de Buenos Aires, pela falta de produtos do programa governamental "preços cuidados", contou através de seu perfil em uma rede social que recebeu uma ligação da presidente.

"Olá, Romina...", ela me disse e era ela, a presidente. Respondi "Olá, Cristina, estou um pouco nervosa", e ela me disse: "Não se preocupe que não é para tanto" e então me falou que ela mesma tinha se encarregado de ligar para a defesa do consumidor e que haveria mudanças, e me agradeceu", explicou a mulher no Facebook.

"Não posso crer que Cristina tivesse tomado seu tempo para ler a mensagem, depois encarregar-se do assunto e dar uma solução e, por último, ter a humildade e o gesto de me ligar", declarou.

Na terça-feira, em um discurso transmitido em cadeia nacional, a presidente criticou empresários e sindicatos e pediu a colaboração dos cidadãos para denunciar os abusos e controlar o cumprimento do programa "preços cuidados", que inclui cerca de duas centenas de produtos a preços pactuados.

Após a desvalorização do peso, a inflação se transformou na maior ameaça para a economia argentina. 

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