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Crise: Dilma aconselha Rajoy a não cometer erros do Brasil

A presidente disse que não se pode sair da crise apenas com medidas de austeridade

Dilma durante encontro com o premiê espanhol em Madri: por sua vez, Rajoy defendeu as medidas de ajuste que seu governo aplicou no ano em que está no poder (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 11h40.

Madri - A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira ao chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, que não se pode sair da crise apenas com medidas de austeridade, embora tenha ressaltado que não tem a intenção de dar "receitas" à Espanha.

Em entrevista coletiva conjunta em Madri após uma reunião com Rajoy, Dilma esclareceu que falava por experiência própria, após ter aprendido com "os erros" cometidos pelo Brasil, que durante duas décadas apenas combateu a crise com medidas de ajuste fiscal.

A presidente realiza sua primeira visita oficial à Espanha dois dias após ter participado da Cúpula Ibero-Americana, em Cádiz.

"Durante duas décadas, apenas aplicamos medidas de ajuste fiscal, mas só conseguimos sair da crise quando começamos a combinar medidas como o controle da inflação com outras para a distribuição da renda", disse a governante.

Dilma insistiu que, para sair da crise, "a melhor combinação é austeridade e crescimento", e qualificou a atual situação na Europa como "uma especulação contra o euro".

Por sua vez, Rajoy defendeu as medidas de ajuste que seu governo aplicou no ano em que está no poder, apesar de que elas possam "ter causado danos a muita gente", e declarou que para 2014 haverá crescimento na Espanha.

Já a presidente manifestou que as relações entre Brasil e Espanha estão em "um momento muito promissor", e lembrou que no ano passado a relação comercial foi de US$ 8 bilhões. Dilma contou ter dito a Rajoy que é preciso trabalhar ainda mais para ampliar e diversificar os fluxos comerciais e estimular a participação das pequenas e médias empresas neste processo.

O presidente do Governo espanhol declarou que as empresas espanholas estão muito interessadas em investir no Brasil, por exemplo, em projetos como construção de sistemas de trens de alta velocidade, engenharia naval e em outras áreas nas quais seu país tem grande experiência. EFE

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Madri - A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira ao chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, que não se pode sair da crise apenas com medidas de austeridade, embora tenha ressaltado que não tem a intenção de dar "receitas" à Espanha.

Em entrevista coletiva conjunta em Madri após uma reunião com Rajoy, Dilma esclareceu que falava por experiência própria, após ter aprendido com "os erros" cometidos pelo Brasil, que durante duas décadas apenas combateu a crise com medidas de ajuste fiscal.

A presidente realiza sua primeira visita oficial à Espanha dois dias após ter participado da Cúpula Ibero-Americana, em Cádiz.

"Durante duas décadas, apenas aplicamos medidas de ajuste fiscal, mas só conseguimos sair da crise quando começamos a combinar medidas como o controle da inflação com outras para a distribuição da renda", disse a governante.

Dilma insistiu que, para sair da crise, "a melhor combinação é austeridade e crescimento", e qualificou a atual situação na Europa como "uma especulação contra o euro".

Por sua vez, Rajoy defendeu as medidas de ajuste que seu governo aplicou no ano em que está no poder, apesar de que elas possam "ter causado danos a muita gente", e declarou que para 2014 haverá crescimento na Espanha.

Já a presidente manifestou que as relações entre Brasil e Espanha estão em "um momento muito promissor", e lembrou que no ano passado a relação comercial foi de US$ 8 bilhões. Dilma contou ter dito a Rajoy que é preciso trabalhar ainda mais para ampliar e diversificar os fluxos comerciais e estimular a participação das pequenas e médias empresas neste processo.

O presidente do Governo espanhol declarou que as empresas espanholas estão muito interessadas em investir no Brasil, por exemplo, em projetos como construção de sistemas de trens de alta velocidade, engenharia naval e em outras áreas nas quais seu país tem grande experiência. EFE

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