Economia

Criação de empregos nos EUA é a mais fraca em 3 anos

Clima frio pode ter tido impacto no resultado


	Empregos: foram criadas apenas 74 mil novas vagas fora do setor agrícola no mês passado, o menor aumento desde janeiro de 2011, mas a taxa de desemprego diminuiu em 0,3 ponto percentual
 (Tim Boyle/Bloomberg)

Empregos: foram criadas apenas 74 mil novas vagas fora do setor agrícola no mês passado, o menor aumento desde janeiro de 2011, mas a taxa de desemprego diminuiu em 0,3 ponto percentual (Tim Boyle/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 11h47.

Washington - Os empregadores dos Estados Unidos contrataram o menor número de trabalhadores em quase três anos em dezembro, mas o revés deve ser temporário já que o clima frio pode ter tido impacto no resultado.

Foram criadas apenas 74 mil novas vagas fora do setor agrícola no mês passado, o menor aumento desde janeiro de 2011, mas a taxa de desemprego diminuiu em 0,3 ponto percentual, para 6,7 por cento, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira. A taxa de desemprego foi a mais baixa desde outubro de 2008 e refletiu em parte as pessoas que abandonaram a força de trabalho.

A desaceleração das contratações vai na contramão de outros indicadores de emprego que vêm traçando um cenário otimista do mercado de trabalho. Os dados mostraram que mais 38 mil vagas foram abertas em novembro do que divulgado anteriormente.

O número de empregos no setor de construção caiu pela primeira vez desde maio, e os setores de lazer e hoteleiro tiveram criação marginal de vagas, sugerindo que o tempo frio em algumas partes do país freou as contratações. Também houve reduções no nível de emprego do setor público.

A pesquisa menor com as famílias mostrou elevação do número de pessoas que ficaram em casa por causa do tempo ruim.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que 196 mil postos de trabalho fossem criados no mês passado. Mas muitos elevaram suas previsões após dados otimistas do mercado de trabalho durante a semana.


Um conjunto de dados --que engloba desde os gastos do consumidor e o comércio até a produção industrial-- tem sugerido que a economia fechou 2013 em base mais firme e que está preparada para se fortalecer ainda mais neste ano.

A mudança no rumo da economia, que deu confiança ao Federal Reserve, banco central dos EUA, no mês passado para começar a reduzir seu estímulo monetário maciço, reflete o declínio da incerteza fiscal depois que parlamentares em Washington firmaram um orçamento de dois anos.

A taxa de participação da força de trabalho, ou a proporção de norte-americanos em idade ativa que tem um emprego ou estão procurando por um, teve queda de 0,2 ponto percentual, para 62,8 por cento.

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