Economia

Cresce número de famílias endividadas em maio, diz CNC

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da CNC, divulgada nesta quarta-feira, mostra que 64,3% das famílias relataram ter dívidas neste mês


	A inadimplência em maio deste ano aumentou na comparação com abril, mas caiu ante maio de 2012
 (David Ramos/Getty Images)

A inadimplência em maio deste ano aumentou na comparação com abril, mas caiu ante maio de 2012 (David Ramos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 10h56.

São Paulo - O número de consumidores endividados cresceu em maio, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da instituição, divulgada nesta quarta-feira, 29, mostra que 64,3% das famílias relataram ter dívidas neste mês. Em abril, o total das famílias endividadas era de 62,9%. Em maio de 2012, 55,9% das famílias disseram ter dívidas.

A pesquisa considera como dívidas contas a pagar em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

A inadimplência em maio deste ano aumentou na comparação com abril, mas caiu ante maio de 2012. O porcentual das famílias inadimplentes chegou a 21,6%, ante 21,5% em abril. Em maio do ano passado, 23,6% das famílias estavam com dívidas ou contas em atraso.

O porcentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso subiu na comparação mensal, passando de 6,7% em abril para 7,5% em maio. Em maio de 2012, 7,8% das famílias se consideravam nessa situação.

Em nota, a economista da CNC Marianne Hanson avalia que "as políticas de estímulo ao crédito e à aquisição de bens duráveis e o aumento do crédito destinado à habitação exerceram impacto sobre os níveis de endividamento desde o segundo semestre de 2012, tendência reforçada pela sazonalidade de início de ano e pela inflação mais elevada".

"Entretanto, a percepção das famílias em relação ao seu endividamento é, em geral, positiva, e a proporção de famílias que se declararam muito endividadas permaneceu em patamares baixos", afirmou a economista.

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