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Corte orçamentário provoca desvio da meta do Minha Casa

Mudanças na forma como são selecionados os empreendimentos também foram responsáveis pelo "baixo atendimento" da meta

Ministério das Cidades, responsável pelo programa, explicou por que não atingiu a meta do programa (Beth Santos/Secretaria Geral da PR/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de janeiro de 2018 às 11h36.

Brasília - O Ministério das Cidades , responsável pelo programa, afirmou que mudanças na forma como são selecionados os empreendimentos e os sucessivos cortes no Orçamento federal foram responsáveis pelo "baixo atendimento" da meta no ano passado. Ao assumir o ministério em maio de 2016, o tucano Bruno Araújo priorizou o pagamento das obras de 28 mil unidades paralisadas que já tinham sido contratadas no governo anterior, de Dilma Rousseff.

Araújo também decidiu mudar a forma como são contratados os empreendimentos do programa nos municípios com menos de 50 mil habitantes. O objetivo, segundo o ministério, era escolher melhor as propostas para priorizar municípios com elevado déficit habitacional e que foram pouco atendidos pelo programa.

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O Tribunal de Contas da União (TCU) constatou irregularidades nessa modalidade, como casas sem conclusão, acabamento de péssima qualidade e sem acesso a rede de água e energia elétrica.

Cortes

O ministério disse que houve elevado número de propostas apresentadas aos bancos no processo de seleção aberto em março, o que atrasou as análises e a divulgação dos resultados, principalmente em duas modalidades. Em uma delas, o foco são moradias no campo e na outra, os repasses são feitos diretamente para movimentos sociais, que ficam responsáveis por construir as casas.

A pasta ainda criticou os cortes que foram feitos no Orçamento do programa, que reduziram "significativamente" o volume de recursos destinados à construção das moradias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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