Economia

Coreia do Sul anuncia embargo à carne bovina processada

Segundo o governo, os países que até agora suspenderam as compras são considerados pequenos importadores


	Trabalhador corta carne: de janeiro a outubro, os sul-coreanos compraram 15 toneladas de carne processada brasileira
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Trabalhador corta carne: de janeiro a outubro, os sul-coreanos compraram 15 toneladas de carne processada brasileira (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 15h10.

Brasília – A Coreia do Sul anunciou hoje (18) embargo às conservas feitas com base na carne bovina oriunda do Brasil, alegando possibilidade de contaminação pela doença da vaca louca. Com a Coreia do Sul, chega a seis o número de países que suspenderam as importações de carne do Brasil. Anunciaram embargo ao produto brasileiro a China, o Japão, a África do Sul, a Arábia Saudita e o Egito – apenas para a produção do Paraná.

O Ministério da Agricultura confirmou à Agência Brasil a decisão da Coreia do Sul. Segundo o governo, os países que até agora suspenderam as compras são considerados pequenos importadores. Porém, por ordem do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, especialistas já estão prestando informações detalhadas aos parceiros comerciais na tentativa de reverter o cenário e impedir novos embargos.

De janeiro a outubro, os sul-coreanos compraram 15 toneladas de carne processada brasileira, o equivalente a US$ 48,4 mil. O volume, segundo o ministério, é inferior aos dos demais países que também suspenderam suas importações.

A África do Sul importou 293 toneladas de janeiro a outubro deste ano, totalizando US$ 962, e o Japão, que também está entre os menores importadores da carne bovina nacional, comprou 1,3 mil toneladas no mesmo período, o equivalente a US$ 6,1 milhões. O país que apresenta números mais elevados é a Arábia Saudita, que, de janeiro a outubro, comprou mais de 30 mil toneladas, o equivalente US$ 143, 4 milhões.

No começo do mês, o ministério informou que foi identificado o agente causador da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como mal da vaca louca, em uma fêmea que morreu em 2010 em uma fazenda em Sertanópolis, no Paraná. No entanto, para o governo brasileiro, "o fato não põe em risco a saúde pública, nem a sanidade animal”.

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