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Copom sinaliza redução dos juros com parcimônia

Em ata divulgada nesta sexta-feira, o Comitê de Política Monetária explica que o controle da inflação e atual situação da cadeia produtiva permitem novos cortes

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h41.

O controle da inflação e a "resultante consolidação de um cenário de estabilidade macroeconômica duradoura" aprovam a continuidade da redução da taxa de juros básicos no Brasil. Mas, o processo deverá ser encaminhado com "parcimônia". A conclusão é do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que divulgou nesta sexta-feira (8/9),  a ata da reunião de agosto.

No texto, o Copom diz: "o espaço para que observemos juros reais menores no futuro continuará se consolidando de forma natural como conseqüência dessa melhora de percepção". Mas, o fato de os novos cortes terem resultados práticos somente no ano somado à necessidade da " preservação das importantes conquistas da política monetária demandam que "a flexibilização adicional da política monetária seja conduzida com maior parcimônia".

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Apesar da cautela para o futuro, o BC se mostra satisfeito com o processo de cortes iniciado há exatamente um ano. A flexibilização provocou a redução dos juros em 5 pontos percentuais, para o atual patamar de 14,25% ao ano.

Apesar das reclamações de empresários e do fato de os juros reais no Brasil continuarem como os mais altos do mundo, os membros do Copom acreditam que a economia continuará crescendo nos próximos meses. Segundo a avaliação, o nível de emprego - e, conseqüentemente, da renda - e o nível do crédito - sobre o que alguns especialistas já destacam o nível máximo de endividamento que chegou o brasileiro - continuarão crescendo.

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