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Copom mantém taxa de juros em 11%

Depois de nove aumentos seguidos, Banco Central confirma expectativa do mercado e decide não mexer na Selic

Alexandre Tombini, presidente do Banco Central desde janeiro de 2011 (José Cruz/ABr)

João Pedro Caleiro

Publicado em 28 de maio de 2014 às 21h08.

São Paulo – O Comitê de Política Monetária do Banco Central ( Copom ) decidiu hoje manter a taxa básica de juros da economia, a Selic , em 11% ao ano.

A atitude já era esperada pelo mercado e foi antecipada pelo Boletim Focus e por relatórios de instituições financeiras.

É a primeira vez que a taxa é mantida depois de nove aumentos seguidos, um ciclo de altas que durou mais de um ano.

Em março do ano passado, os juros haviam chegado a 7,25% - a mais baixa Selic da história.

Os juros de 11% mantém o Brasil na primeira posição entre os maiores pagadores de juros reais do mundo.

Cenário

A decisão, unânime e sem viés, ocorre em um momento de tensão relativamente menor sobre a inflação.

O IPCA de abril veio em 0,67%, menor do que em março (0,92%), ainda que suficiente para levar o acumulado de 12 meses para 6,3%, próximo do teto da meta (6,5%).

A avaliação de instituições financeiras é que o choque dos preços de alimentos está se dissipando, mas que a inflação acumulada deve estourar o teto da meta entre julho e novembro

A ata do Copom será divulgada na próxima quinta-feira, 05 de junho, e a próxima reunião está marcada para os dias 15 e 16 de julho.

(Juliana Pimenta/EXAME.com)

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É a primeira vez que a taxa é mantida depois de nove aumentos seguidos, um ciclo de altas que durou mais de um ano.

Em março do ano passado, os juros haviam chegado a 7,25% - a mais baixa Selic da história.

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Cenário

A decisão, unânime e sem viés, ocorre em um momento de tensão relativamente menor sobre a inflação.

O IPCA de abril veio em 0,67%, menor do que em março (0,92%), ainda que suficiente para levar o acumulado de 12 meses para 6,3%, próximo do teto da meta (6,5%).

A avaliação de instituições financeiras é que o choque dos preços de alimentos está se dissipando, mas que a inflação acumulada deve estourar o teto da meta entre julho e novembro

A ata do Copom será divulgada na próxima quinta-feira, 05 de junho, e a próxima reunião está marcada para os dias 15 e 16 de julho.

(Juliana Pimenta/EXAME.com)

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