Economia

Copa não afetou geração de empregos, diz IBGE

Em Recife, houve 30 mil contratações no segmento de outros serviços, uma alta de 12,3%


	Comércio popular: em São Paulo, o comércio contratou 36 mil pessoas
 (Ricardo Corrêa/Site Exame)

Comércio popular: em São Paulo, o comércio contratou 36 mil pessoas (Ricardo Corrêa/Site Exame)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2014 às 13h21.

Rio - A Copa do Mundo teve um impacto discreto e não afetou a geração de vagas nas quatro regiões metropolitanas onde a Pesquisa Mensal de Emprego foi realizada no mês de junho. A avaliação é da técnica Adriana Beringuy, da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Na formação de postos de trabalho, de fato houve até leve aumento em alguns setores relacionados ao evento, como outros serviços, em algumas das regiões. Só que a formação foi relativamente discreta, a ponto de não impactar a geração de postos de trabalho das regiões como um todo", afirmou.

Em Recife, houve 30 mil contratações no segmento de outros serviços, uma alta de 12,3% em relação a maio, informou o IBGE. A taxa de desemprego na região metropolitana ficou em 6,2% no período, contra 7,2% em maio.

Já em Belo Horizonte, o segmento de outros serviços ampliou o quadro em 17 mil funcionários em junho, alta de 3,8% ante o mês anterior (uma estabilidade do ponto de vista estatístico para esta região).

Mas o comércio demitiu 10 mil pessoas. A taxa de desocupação que havia sido de 3,8% em maio foi para 3,9% em junho.

No Rio de Janeiro, outros serviços contrataram 28 mil, enquanto o comércio abriu 39 mil postos. A taxa de desemprego ficou em 3,2% em junho, contra 3,4% em maio.

Na região metropolitana de São Paulo, o comércio contratou 36 mil pessoas, enquanto outros serviços abriram 12 mil postos de trabalho.

Mas esses movimentos não são estatisticamente relevantes - diferentemente da dispensa de 74 mil trabalhadores pela indústria entre maio e junho. A taxa de desemprego na região ficou estável em 5,1%.

"A ausência de crescimento ou a baixa evolução da população ocupada permaneceram mesmo diante do evento", reforçou Adriana.

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