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Conta de luz pressiona a inflação no país

Resultado do IPC-S foi influenciado pelo grupo habitação: os preços subiram de 0,51% para 0,63% puxados pela tarifa de energia elétrica residencial

IPC-S: índice foi influenciado, principalmente, pelo grupo habitação, com preços que subiram de 0,51% para 0,63% puxados pela tarifa de energia elétrica residencial (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 13h38.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal ( IPC -S) teve alta de 0,01 ponto percentual, na segunda prévia do mês, com variação de 0,5% ante 0,49% da primeira prévia.

O resultado foi influenciado, principalmente, pelo grupo habitação: os preços subiram de 0,51% para 0,63% puxados pela tarifa de energia elétrica residencial (de 0,44% para 1,53%).

O IPC-S integra o sistema de índices de preços ao consumidor da FGV, que inclui: IPC-DI, IPC-M, IPC-10, IPC-3i e IPC-C1.

Apesar de a coleta ser semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento.

O intervalo entre o fim da coleta e sua divulgação é de um dia, sendo um dos mais curtos, inclusive para padrões internacionais. O IPC-S permite detectar com agilidade mudanças de curso na trajetória dos preços.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre- FGV) indica que quatro dos oito grupos pesquisados nas sete principais capitais do país tiveram acréscimos em comparação à primeira prévia do mês.

Além de habitação, houve alta em transportes (de 0,19% para 0,30%), com destaque para a correção de preço da gasolina (de 0,04% para 0,45%).

Também pesaram mais no bolso dos consumidores as despesas em educação, leitura e recreação (de 0,35% para 0,63%) com a passagem aérea mais cara (de -4,54% para 8,95%).

Em comunicação, foi constatada ligeira elevação (de 0,22% para 0,23%) com reflexo da mensalidade para internet (de 0,58% para 0,96%).

Nos demais grupos, os aumentos ocorreram com menos intensidade. Em alimentação os preços subiram em média 0,52% ante 0,65% e entre os principais produtos que ajudaram a evitar que a taxa crescesse em ritmo acima da pesquisa anterior foram os laticínios que, na média ficaram 1,6% mais baratos ante uma queda de 0,95.

No grupo saúde e cuidados pessoais, o índice passou de 0,59% para 0,48% e entre os itens que mais contribuíram estão os artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,98% para 0,68%).

Em vestuário, a taxa subiu bem menos do que na pesquisa passada (de 0,92% para 0,62%), com os preços das roupas na média em 0,44% ante 0,86%.

E, em despesas diversas, o IPC-S ficou em 0,22% ante 0,24% com expressiva queda no ritmo de correções do serviço religioso e funerário (de 0,54% para 0,20%).

Os principais itens de pressão inflacionária foram: tarifa de eletricidade residencial (1,53%); batata-inglesa (28,91%); aluguel residencial (0,79%); refeições em bares e restaurantes (0,40%) e plano e seguro de saúde (0,69%).

Em sentido oposto os que mais ajudaram a minimizar a alta foram: leite tipo longa vida (-3,82%); cebola (-15,51%); manga (-17,66%); banana-prata (-3,25%) e automóvel usado (-0,43%).

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O resultado foi influenciado, principalmente, pelo grupo habitação: os preços subiram de 0,51% para 0,63% puxados pela tarifa de energia elétrica residencial (de 0,44% para 1,53%).

O IPC-S integra o sistema de índices de preços ao consumidor da FGV, que inclui: IPC-DI, IPC-M, IPC-10, IPC-3i e IPC-C1.

Apesar de a coleta ser semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento.

O intervalo entre o fim da coleta e sua divulgação é de um dia, sendo um dos mais curtos, inclusive para padrões internacionais. O IPC-S permite detectar com agilidade mudanças de curso na trajetória dos preços.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre- FGV) indica que quatro dos oito grupos pesquisados nas sete principais capitais do país tiveram acréscimos em comparação à primeira prévia do mês.

Além de habitação, houve alta em transportes (de 0,19% para 0,30%), com destaque para a correção de preço da gasolina (de 0,04% para 0,45%).

Também pesaram mais no bolso dos consumidores as despesas em educação, leitura e recreação (de 0,35% para 0,63%) com a passagem aérea mais cara (de -4,54% para 8,95%).

Em comunicação, foi constatada ligeira elevação (de 0,22% para 0,23%) com reflexo da mensalidade para internet (de 0,58% para 0,96%).

Nos demais grupos, os aumentos ocorreram com menos intensidade. Em alimentação os preços subiram em média 0,52% ante 0,65% e entre os principais produtos que ajudaram a evitar que a taxa crescesse em ritmo acima da pesquisa anterior foram os laticínios que, na média ficaram 1,6% mais baratos ante uma queda de 0,95.

No grupo saúde e cuidados pessoais, o índice passou de 0,59% para 0,48% e entre os itens que mais contribuíram estão os artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,98% para 0,68%).

Em vestuário, a taxa subiu bem menos do que na pesquisa passada (de 0,92% para 0,62%), com os preços das roupas na média em 0,44% ante 0,86%.

E, em despesas diversas, o IPC-S ficou em 0,22% ante 0,24% com expressiva queda no ritmo de correções do serviço religioso e funerário (de 0,54% para 0,20%).

Os principais itens de pressão inflacionária foram: tarifa de eletricidade residencial (1,53%); batata-inglesa (28,91%); aluguel residencial (0,79%); refeições em bares e restaurantes (0,40%) e plano e seguro de saúde (0,69%).

Em sentido oposto os que mais ajudaram a minimizar a alta foram: leite tipo longa vida (-3,82%); cebola (-15,51%); manga (-17,66%); banana-prata (-3,25%) e automóvel usado (-0,43%).

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