Consumo não é a melhor alavanca de crescimento, avalia CNI
A entidade estima como baixo o potencial do consumo interno liderar a retomada do crescimento do PIB em 2015
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 13h11.
Brasília - O gerente-executivo de política econômica da Confederação Nacional da Indústria ( CNI ), Flávio Castelo Branco, estima como baixo o potencial do consumo interno liderar a retomada do crescimento do PIB em 2015.
"Temos observado nos últimos anos uma redução no consumo da família. Não é uma característica apenas de 2014, mostrando que apenas o consumo como uma alavanca de crescimento não é o melhor. É preciso retomar os investimentos", disse.
A entidade divulgou, nesta terça-feira, 16, a Edição Especial do Informe Conjuntural, no qual a CNI projeta queda de 0,7% no consumo em 2015, mantendo a tendência de retração verificada em neste ano, cujo recuo é de 1,4%.
"Vemos uma dificuldade de manter um ritmo de crescimento da indústria. Nos anos em que se mostrou um crescimento mais vigoroso, foram nos anos em que a indústria liderou o crescimento. Então, recuperar a capacidade da indústria é o desafio que temos pela frente", afirmou.
No documento, as projeções são negativas, o que levou o economista da CNI a definir como principal desafio do ajuste fiscal ensaiado pelo governo Dilma Rousseff a "retomada do superávit primário".
Segundo Castelo Branco, o medo de investir diante do quadro de baixo retorno sobre aplicações em estrutura industrial, de consumo menor e de baixa estimativa de crescimento do PIB (1%) está levando o empresariado a se preparar para puxar o freio em 2015.
"O empresário confiante é aquele que tem disposição e condição de investir, porque a ação de investimento requer uma ação mais confiante em relação ao futuro", disse.
O economista apontou a necessidade de "reduzir o custo de investimento" como passo importante a ser tomado pelo novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Castelo Branco cobrou clareza no ajuste fiscal que o governo fará, o que, segundo ele, será importante para setores como o da construção se recuperarem. "Temos que ter clara as limitações fiscais que as contas públicas nos impõe", indicou.
Brasília - O gerente-executivo de política econômica da Confederação Nacional da Indústria ( CNI ), Flávio Castelo Branco, estima como baixo o potencial do consumo interno liderar a retomada do crescimento do PIB em 2015.
"Temos observado nos últimos anos uma redução no consumo da família. Não é uma característica apenas de 2014, mostrando que apenas o consumo como uma alavanca de crescimento não é o melhor. É preciso retomar os investimentos", disse.
A entidade divulgou, nesta terça-feira, 16, a Edição Especial do Informe Conjuntural, no qual a CNI projeta queda de 0,7% no consumo em 2015, mantendo a tendência de retração verificada em neste ano, cujo recuo é de 1,4%.
"Vemos uma dificuldade de manter um ritmo de crescimento da indústria. Nos anos em que se mostrou um crescimento mais vigoroso, foram nos anos em que a indústria liderou o crescimento. Então, recuperar a capacidade da indústria é o desafio que temos pela frente", afirmou.
No documento, as projeções são negativas, o que levou o economista da CNI a definir como principal desafio do ajuste fiscal ensaiado pelo governo Dilma Rousseff a "retomada do superávit primário".
Segundo Castelo Branco, o medo de investir diante do quadro de baixo retorno sobre aplicações em estrutura industrial, de consumo menor e de baixa estimativa de crescimento do PIB (1%) está levando o empresariado a se preparar para puxar o freio em 2015.
"O empresário confiante é aquele que tem disposição e condição de investir, porque a ação de investimento requer uma ação mais confiante em relação ao futuro", disse.
O economista apontou a necessidade de "reduzir o custo de investimento" como passo importante a ser tomado pelo novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Castelo Branco cobrou clareza no ajuste fiscal que o governo fará, o que, segundo ele, será importante para setores como o da construção se recuperarem. "Temos que ter clara as limitações fiscais que as contas públicas nos impõe", indicou.