Consumo das famílias é o menor desde 2003, diz IBGE
A alta de 3,1% no ano passado em relação a 2011 foi o pior resultado desde 2003, quando o indicador teve queda de 0,8%
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 11h07.
Rio de Janeiro - O consumo das famílias desacelerou em 2012 no Brasil. A alta de 3,1% no ano passado em relação a 2011 foi o pior resultado desde 2003, quando o indicador teve queda de 0,8%, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).
Em 2011, o consumo das famílias cresceu 4,1%; em 2010, foi de 6,9%; e, em 2009, ano da crise financeira internacional, subiu 4,4%.
Por sua vez, o crescimento da renda dos trabalhadores no País mantém o avanço no setor de serviços, segundo Roberto Olinto Ramos, coordenador de Contas Nacionais do IBGE.
O PIB de serviços teve expansão de 2,2% no quarto trimestre de 2012, em relação ao quarto trimestre de 2011.
A alta foi puxada pelos segmentos de outros serviços, com aumento de 3,8% no período, além de serviços de informação (1,3%) e administração, saúde e educação públicas (2,5%). "Os outros serviços são os serviços prestados às famílias e serviços prestados às empresas, como advocacia, cabeleireiro, pedicure, serviços de segurança, vigilância e empregada domestica", citou Olinto Ramos.
Houve expansão também no transporte, armazenagem e correio (2,0%), serviços imobiliários e aluguel (1,3%), comércio (1,1%) e intermediação financeira e seguros (1,0%).
"Os serviços estão fortemente ligados à questão de consumo e da renda das famílias. A renda continua crescendo e isso você vê através do indicador de consumo. O consumo das famílias continua crescendo, e as famílias consomem serviços. A gente ainda tem um crescimento da renda real das famílias", afirmou o coordenador do IBGE.
Segundo ele, a expansão dos serviços de informação está claramente associada ao crescimento real da renda, já que as famílias usam cada vez mais telefonia fixa, móvel, internet e transmissão de dados.
Período | Variação |
---|---|
1996 | 3,2% |
1997 | 3,0% |
1998 | -0,7% |
1999 | 0,4% |
2000 | 4,0% |
2001 | 0,7% |
2002 | 1,9% |
2003 | -0,8% |
2004 | 3,8% |
2005 | 4,5% |
2006 | 5,2% |
2007 | 6,1% |
2008 | 5,7% |
2009 | 4,4% |
2010 | 6,9% |
2011 | 4,1% |
2012 | 3,1% |
Rio de Janeiro - O consumo das famílias desacelerou em 2012 no Brasil. A alta de 3,1% no ano passado em relação a 2011 foi o pior resultado desde 2003, quando o indicador teve queda de 0,8%, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).
Em 2011, o consumo das famílias cresceu 4,1%; em 2010, foi de 6,9%; e, em 2009, ano da crise financeira internacional, subiu 4,4%.
Por sua vez, o crescimento da renda dos trabalhadores no País mantém o avanço no setor de serviços, segundo Roberto Olinto Ramos, coordenador de Contas Nacionais do IBGE.
O PIB de serviços teve expansão de 2,2% no quarto trimestre de 2012, em relação ao quarto trimestre de 2011.
A alta foi puxada pelos segmentos de outros serviços, com aumento de 3,8% no período, além de serviços de informação (1,3%) e administração, saúde e educação públicas (2,5%). "Os outros serviços são os serviços prestados às famílias e serviços prestados às empresas, como advocacia, cabeleireiro, pedicure, serviços de segurança, vigilância e empregada domestica", citou Olinto Ramos.
Houve expansão também no transporte, armazenagem e correio (2,0%), serviços imobiliários e aluguel (1,3%), comércio (1,1%) e intermediação financeira e seguros (1,0%).
"Os serviços estão fortemente ligados à questão de consumo e da renda das famílias. A renda continua crescendo e isso você vê através do indicador de consumo. O consumo das famílias continua crescendo, e as famílias consomem serviços. A gente ainda tem um crescimento da renda real das famílias", afirmou o coordenador do IBGE.
Segundo ele, a expansão dos serviços de informação está claramente associada ao crescimento real da renda, já que as famílias usam cada vez mais telefonia fixa, móvel, internet e transmissão de dados.
Período | Variação |
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1996 | 3,2% |
1997 | 3,0% |
1998 | -0,7% |
1999 | 0,4% |
2000 | 4,0% |
2001 | 0,7% |
2002 | 1,9% |
2003 | -0,8% |
2004 | 3,8% |
2005 | 4,5% |
2006 | 5,2% |
2007 | 6,1% |
2008 | 5,7% |
2009 | 4,4% |
2010 | 6,9% |
2011 | 4,1% |
2012 | 3,1% |