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Confiança da indústria brasileira aumenta em dezembro

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança da indústria brasileira terminou o ano no maior patamar desde julho de 2008, recuperando-se da crise financeira mundial, e o uso da capacidade instalada aumentou pelo nono mês em dezembro, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada nesta quarta-feira.   O índice de confiança subiu 3,5 por cento […]

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2009 às 07h49.

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança da indústria brasileira terminou o ano no maior patamar desde julho de 2008, recuperando-se da crise financeira mundial, e o uso da capacidade instalada aumentou pelo nono mês em dezembro, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada nesta quarta-feira.

O índice de confiança subiu 3,5 por cento em dezembro sobre novembro, para 113,4 pontos, com ajuste sazonal.

"A confiança encerra 2009 em alta... acima da média dos últimos 10 anos (100,4 pontos) e com um desempenho bem diferente do observado no início do ano, quando alcançou 75,1 pontos, o segundo menor nível da série histórica desde abril de 1995", afirmou a FGV em nota.

Em dezembro, o componente de situação atual subiu 3,5 por cento, para 111,9 pontos. O de expectativas aumentou também 3,5 por cento, a 114,9 pontos.

"As previsões para os meses seguintes são favoráveis em todos os quesitos integrantes do componente de expectativas, principalmente em relação à produção, cujo indicador de 144,1 pontos é o maior da série histórica constituída desde 1980", acrescentou a FGV.

CAPACIDADE INSTALADA

O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) avançou para 83,8 por cento em dezembro, contra 82,9 por cento em novembro e 80,2 por cento em igual mês de 2008, com ajuste sazonal.

O uso da capacidade vem subindo há nove meses e a FGV destacou que a aceleração foi mais pronunciada nos últimos cinco. Nesse período, o aumento foi de 3,9 pontos percentuais.

Em dezembro, o destaque de aumento do uso da capacidade ficou com o setor de bens de capital, passando de 77,9 por cento em novembro para 80,9 por cento.

(Reportagem de Vanessa Stelzer)

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