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Confiança do consumidor se recupera e sobe 4,4% em agosto

Índice subiu para 113,1 pontos, ante 108,3 pontos em julho, quando havia recuado 4,1% em relação a junho

Consumo: a FGV destacou que "o nível do índice de agosto é ainda baixo em termos históricos, situando-se a meio caminho entre os resultados de maio e junho passado" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 09h21.

São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuperou-se das perdas em junho e julho e subiu 4,4 por cento em agosto na comparação com o mês anterior, informou a FGV nesta sexta-feira.

O ICC subiu para 113,1 pontos, ante 108,3 pontos em julho, quando havia recuado 4,1 por cento em relação a junho, atingindo o menor nível desde maio de 2009.

Apesar da recuperação, a FGV destacou que "o nível do índice de agosto é ainda baixo em termos históricos, situando-se a meio caminho entre os resultados de maio e junho passado".

De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 7,3 por cento, passando para 117,2 pontos em agosto e refletindo a diminuição do grau de insatisfação com a situação econômica atual.

Já o Índice de Expectativas avançou 3,5 por cento, para 110,4 pontos, o melhor resultado desde janeiro de 2013 (110,5), e um nível superior à média, de 108,0 pontos.

O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a economia atual foi o responsável pelo resultado do ICC. Entre julho e agosto, a proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa subiu de 14,9 por cento para 17,4 por cento, enquanto a dos que a consideram ruim caiu de 47,1 por cento para 37,8 por cento.

Já no que se refere aos seis meses seguintes, houve melhora no quesito que mede o otimismo em relação à economia, com avanço de 7,5 por cento, para 111,2 pontos, maior nível desde janeiro de 2013 (112,4).


A parcela de consumidores projetando melhora da situação econômica aumentou de 27,9 por cento para 29,8 por cento, enquanto a dos que preveem piora diminuiu de 24,5 por cento para 18,6 por cento.

A confiança dos consumidores e de outras áreas da atividade vinha sendo afetada pela inflação elevada e pela persistente fraqueza da atividade, que continua mostrando dificuldade em se recuperar.

Essas questões ainda não deram sinais de se dissipar. Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerou a alta a 0,16 por cento com aumento do índice de difusão, ainda que em 12 meses a inflação tenha se afastado mais do teto da meta.

Por sua vez, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostrou que a economia brasileira desacelerou no segundo trimestre deste ano, com expansão de 0,89 por cento.

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São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuperou-se das perdas em junho e julho e subiu 4,4 por cento em agosto na comparação com o mês anterior, informou a FGV nesta sexta-feira.

O ICC subiu para 113,1 pontos, ante 108,3 pontos em julho, quando havia recuado 4,1 por cento em relação a junho, atingindo o menor nível desde maio de 2009.

Apesar da recuperação, a FGV destacou que "o nível do índice de agosto é ainda baixo em termos históricos, situando-se a meio caminho entre os resultados de maio e junho passado".

De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 7,3 por cento, passando para 117,2 pontos em agosto e refletindo a diminuição do grau de insatisfação com a situação econômica atual.

Já o Índice de Expectativas avançou 3,5 por cento, para 110,4 pontos, o melhor resultado desde janeiro de 2013 (110,5), e um nível superior à média, de 108,0 pontos.

O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a economia atual foi o responsável pelo resultado do ICC. Entre julho e agosto, a proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa subiu de 14,9 por cento para 17,4 por cento, enquanto a dos que a consideram ruim caiu de 47,1 por cento para 37,8 por cento.

Já no que se refere aos seis meses seguintes, houve melhora no quesito que mede o otimismo em relação à economia, com avanço de 7,5 por cento, para 111,2 pontos, maior nível desde janeiro de 2013 (112,4).


A parcela de consumidores projetando melhora da situação econômica aumentou de 27,9 por cento para 29,8 por cento, enquanto a dos que preveem piora diminuiu de 24,5 por cento para 18,6 por cento.

A confiança dos consumidores e de outras áreas da atividade vinha sendo afetada pela inflação elevada e pela persistente fraqueza da atividade, que continua mostrando dificuldade em se recuperar.

Essas questões ainda não deram sinais de se dissipar. Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerou a alta a 0,16 por cento com aumento do índice de difusão, ainda que em 12 meses a inflação tenha se afastado mais do teto da meta.

Por sua vez, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostrou que a economia brasileira desacelerou no segundo trimestre deste ano, com expansão de 0,89 por cento.

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