Economia

Confiança do comércio cresce 2% em abril, após dois meses de quedas

O indicador avançou ao patamar de 118 pontos, uma expansão de 23,3% em relação a abril de 2021

Pesquisa avalia aderência do comércio de São Paulo ao ESG  (Lucas Landau/File Photo/Reuters)

Pesquisa avalia aderência do comércio de São Paulo ao ESG (Lucas Landau/File Photo/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2022 às 11h17.

Última atualização em 26 de abril de 2022 às 11h17.

Os comerciantes brasileiros ficaram mais otimistas em abril, apontou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 2% em relação a março, após dois meses de quedas.

O indicador avançou ao patamar de 118 pontos, uma expansão de 23 3% em relação a abril de 2021.

Segundo a CNC, a melhora está relacionada às perspectivas positivas de vendas para a Páscoa e para o Dia da Mães, mas também impulsionada pela expectativa do pagamento do décimo terceiro salário dos aposentados, incentivo ao crédito consignado e liberação de saques extraordinários de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

As Condições Atuais do Empresário do Comércio tiveram um aumento de 4,2% em abril ante março, para 98,0 pontos, devido a avanços em todos os três componentes avaliados: economia (6,5%), setor (3,6%) e empresa (3,3%).

VEJA TAMBÉM: Mercado espera inflação de 7,65% no ano, mais que o dobro da meta

O subíndice de Expectativas do Empresário do Comércio avançou 1 3% em abril ante março, para 150,2 pontos. O subíndice de Intenções de Investimentos cresceu 1,6%, para 105,6 pontos.

"A alta pode estar associada a ajustes e incrementos que os empresários podem pretender realizar nas suas organizações", avaliou, em nota, o economista Antonio Everton, responsável pela pesquisa da CNC, que vê otimismo do empresariado em relação à dinâmica de vendas do próximo mês.

A pesquisa mostrou ainda que a melhora da confiança em abril foi puxada pelas micro e pequenas empresas (2,1%), enquanto o resultado das médias e grandes companhias mostrou estabilidade (0,0%).

O recorte por categoria de uso apontou avanço mais expressivo na confiança de segmentos de bens de consumo semiduráveis (5,9%) e bens de consumo duráveis (5,8%) do que no setor de bens de consumo não duráveis (0,9%).

Acompanhe tudo sobre:Comércioeconomia-brasileira

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor