Economia

Confiança do comércio cai 1,6% no tri até janeiro ante 2013

Icom pasou de 126,1 pontos para 124,0 pontos


	Comércio: esse foi o melhor resultado desde fevereiro do ano passado, quando houve queda de 0,9 por cento
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Comércio: esse foi o melhor resultado desde fevereiro do ano passado, quando houve queda de 0,9 por cento (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 07h29.

São Paulo - O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 1,6 por cento na média do trimestre encerrado em janeiro frente ao mesmo período do ano anterior, ao passar de 126,1 pontos para 124,0 pontos, informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Apesar da queda, esse foi o melhor resultado desde fevereiro do ano passado, quando houve queda de 0,9 por cento. No resultado anterior, referente ao período de três meses findos em dezembro em comparação com igual trimestre de 2012, houve queda de 3,0 por cento.

O indicador do estudo que mede a percepção do setor em relação à demanda no momento atual --o Índice de Situação Atual (ISA-COM) médio-- caiu 5,5 por cento no período, para 104,0 pontos.

Já o indicador trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 1,4 por cento em janeiro na comparação com um ano antes, para 144,0 pontos.

O setor de Varejo Restrito teve baixa de 1,5 por cento no trimestre concluído em janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado, ante queda de 1,8 por cento em dezembro.

No Varejo Ampliado, setor que inclui veículos, motocicletas, partes e peças, a confiança recuou 2,6 por cento, após ter registrado queda de 1,9 por cento no período de três meses encerrado em dezembro.

Já no Atacado, o índice de confiança subiu 0,2 por cento no trimestre até janeiro, depois de perder 5,0 por cento no resultado de três meses anterior.

O consumo no Brasil se beneficiou ao longo do ano passado do mercado de trabalho firme, apesar da fraqueza da economia. Por outro lado, a forte demanda do consumidor ajudou a manter a inflação em níveis elevados. O IPCA, indicador oficial de preços do país, encerrou 2013 a 5,91 por cento.

Isso levou o Banco Central a manter o ritmo de aperto monetário no início deste ano, elevando a Selic em 0,50 ponto percentual, para 10,50 por cento.

Acompanhe tudo sobre:ComércioConfiançaEmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor