Economia

Confiança do comércio atinge o maior nível em dois anos e meio

Fundação Getulio Vargas informou nesta quinta-feira que o Icom subiu 3,5 pontos em abril, a 89,1 pontos, o melhor resultado desde outubro de 2014

Confiança no comércio: resultado do Icom veio principalmente pelo avanço de 6,8 pontos do Índice de Situação Atual (ISA-COM), para 82,9 pontos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Confiança no comércio: resultado do Icom veio principalmente pelo avanço de 6,8 pontos do Índice de Situação Atual (ISA-COM), para 82,9 pontos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 27 de abril de 2017 às 09h04.

São Paulo - O Índice de Confiança do Comércio (Icom) do Brasil manteve em abril a tendência de melhora e chegou ao maior nível em dois anos e meio, com avaliações mais positivas sobre o momento atual .

A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta quinta-feira que o Icom subiu 3,5 pontos em abril, a 89,1 pontos, quinta melhora seguida e o melhor resultado desde outubro de 2014.

"O resultado de abril consolida um novo patamar para o Icom, moderadamente baixo, mas já distante dos níveis de exceção do período francamente recessivo dos últimos anos", afirmou em nota o superintendente de estatísticas públicas da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr.

O resultado do Icom veio principalmente pelo avanço de 6,8 pontos do Índice de Situação Atual (ISA-COM), para 82,9 pontos, com destaque para o quesito que mede o satisfação com o volume de demanda atual, que subiu 8,7 pontos em relação ao mês anterior, para 81 pontos.

Já o Índice de Expectativas (IE-COM) ganhou 0,2 ponto, para 95,8, no período. Segundo a FGV, esse movimento veio da evolução de 0,4 ponto do indicador que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que chegou a 96,3 pontos.

"Apesar das boas novas, a incerteza em relação às perspectivas de retomada sustentada do crescimento pode ser ilustrada pela queda da confiança do consumidor no mês", acrescentou Campelo Jr.

Na véspera, a FGV informou que a confiança do consumidor brasileiro interrompeu uma sequência de três meses de melhora e recuou em abril, diante de um pessimismo relacionado a eventos políticos no país.

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