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Confiança da construção recua 7,9% no trimestre

Segundo FGV, resultado mostra que a desaceleração do nível de atividade econômica percebida desde o final de 2012 vem se mantendo

Funcionários trabalham em área de construção do novo Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos em São Paulo (Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 09h55.

São Paulo - O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 7,9 por cento no trimestre encerrado em março na comparação com um ano antes, de acordo a Sondagem Conjuntural da Construção divulgada pela Fundação Getulio Vargas ( FGV ) nesta terça-feira.

No trimestre até fevereiro, o índice havia recuado 6,9 por cento na mesma comparação.

"O resultado mostra que a desaceleração do nível de atividade econômica do setor percebida desde o final de 2012 vem se mantendo neste início de ano", disse a FGV.

O segmento Obras de Acabamento foi o que registrou a retração mais forte no resultado do trimestre encerrado em março, com queda de 7,3 por cento, ante recuo de 1,5 por cento em fevereiro.

Também destacaram-se os segmentos de Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição (-0,5%) e Preparação do Terreno (-14,8%).

A exceção foi Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e de Telecomunicações, com alta de 5,3 por cento em março.

De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) apresentou queda de 9,9 por cento, contra variação negativa de 7,9 por cento em fevereiro. O quesito que mais influenciou este resultado foi o que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, com queda de 10,1 por cento em março, ante perda de 9,1 por cento em fevereiro.

Das 687 empresas consultadas, 25 por cento avaliaram a situação atual como boa no trimestre findo em março, contra 33,8 por cento no mesmo período de 2012. Por outro lado, 13,6 por cento a consideraram ruim, contra 9,9 por cento há um ano.

Já o Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 6,3 por cento, ante queda de 6,0 por cento no mês anterior, com destaque para o quesito que mede o grau otimismo de com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes. Este quesito registrou perda de 7,0 por cento em março, contra recuo de 5,3 por cento em fevereiro.

A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre findo em março foi de 41,8 por cento, ante 51,7 por cento em março de 2012, enquanto a parcela das que esperam redução passou de 2,5 por cento para 3,0 por cento do total.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta terça-feira os dados de fevereiro da produção industrial no Brasil.

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São Paulo - O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 7,9 por cento no trimestre encerrado em março na comparação com um ano antes, de acordo a Sondagem Conjuntural da Construção divulgada pela Fundação Getulio Vargas ( FGV ) nesta terça-feira.

No trimestre até fevereiro, o índice havia recuado 6,9 por cento na mesma comparação.

"O resultado mostra que a desaceleração do nível de atividade econômica do setor percebida desde o final de 2012 vem se mantendo neste início de ano", disse a FGV.

O segmento Obras de Acabamento foi o que registrou a retração mais forte no resultado do trimestre encerrado em março, com queda de 7,3 por cento, ante recuo de 1,5 por cento em fevereiro.

Também destacaram-se os segmentos de Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição (-0,5%) e Preparação do Terreno (-14,8%).

A exceção foi Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e de Telecomunicações, com alta de 5,3 por cento em março.

De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) apresentou queda de 9,9 por cento, contra variação negativa de 7,9 por cento em fevereiro. O quesito que mais influenciou este resultado foi o que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, com queda de 10,1 por cento em março, ante perda de 9,1 por cento em fevereiro.

Das 687 empresas consultadas, 25 por cento avaliaram a situação atual como boa no trimestre findo em março, contra 33,8 por cento no mesmo período de 2012. Por outro lado, 13,6 por cento a consideraram ruim, contra 9,9 por cento há um ano.

Já o Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 6,3 por cento, ante queda de 6,0 por cento no mês anterior, com destaque para o quesito que mede o grau otimismo de com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes. Este quesito registrou perda de 7,0 por cento em março, contra recuo de 5,3 por cento em fevereiro.

A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre findo em março foi de 41,8 por cento, ante 51,7 por cento em março de 2012, enquanto a parcela das que esperam redução passou de 2,5 por cento para 3,0 por cento do total.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta terça-feira os dados de fevereiro da produção industrial no Brasil.

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