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Comprometimento da renda tem recuado, mostra BC

Sem considerar o crédito imobiliário, o endividamento das famílias já começou a recuar e esse movimento pode ter continuidade

Para as famílias, há uma expectativa de melhora na oferta e na aprovação do crédito, tanto para o crédito ao consumo, quanto para o habitacional (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 13h37.

Belo Horizonte - O diretor de Política Econômica do Banco Central , Carlos Hamilton Araújo, disse nesta quinta-feira que o comprometimento da renda das famílias recua desde meados do ano passado, apesar do aumento do endividamento.

De acordo com ele, a queda dos juros e a mudança do tipo de endividamento, com aumento das liberações nos segmento com taxas de juros menores, em particular, crédito habitacional, contribuíram para essa diminuição. Sem considerar o crédito imobiliário, o endividamento das famílias já começou a recuar e esse movimento pode ter continuidade, segundo Hamilton.

Em relação ao crédito, a pesquisa qualitativa de indicadores feita periodicamente pelo BC com instituições financeiras mostra ligeira melhora das expectativas para os empréstimos para empresas e famílias, segundo Hamilton.

Entre as grandes empresas, os últimos três meses encerrados em dezembro mostraram melhora da demanda, mas ainda uma oferta de crédito em declínio.

Para os próximos três meses, a expectativa é de melhora da oferta, mas piora da demanda. No caso das pequenas e médias empresas, há uma expectativa de piora no nível de aprovação do crédito e que a oferta ainda permanecerá apertada.

Já para as famílias, há uma expectativa de melhora na oferta e na aprovação do crédito, tanto para o crédito ao consumo, quanto para o habitacional.

A pesquisa foi feita entre 10 e 21 de dezembro, com 46 conglomerados financeiros. Essa foi a oitava coleta feita pelo BC.

Os dados foram divulgados junto com o Boletim Regional do Banco Central na capital mineira.

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De acordo com ele, a queda dos juros e a mudança do tipo de endividamento, com aumento das liberações nos segmento com taxas de juros menores, em particular, crédito habitacional, contribuíram para essa diminuição. Sem considerar o crédito imobiliário, o endividamento das famílias já começou a recuar e esse movimento pode ter continuidade, segundo Hamilton.

Em relação ao crédito, a pesquisa qualitativa de indicadores feita periodicamente pelo BC com instituições financeiras mostra ligeira melhora das expectativas para os empréstimos para empresas e famílias, segundo Hamilton.

Entre as grandes empresas, os últimos três meses encerrados em dezembro mostraram melhora da demanda, mas ainda uma oferta de crédito em declínio.

Para os próximos três meses, a expectativa é de melhora da oferta, mas piora da demanda. No caso das pequenas e médias empresas, há uma expectativa de piora no nível de aprovação do crédito e que a oferta ainda permanecerá apertada.

Já para as famílias, há uma expectativa de melhora na oferta e na aprovação do crédito, tanto para o crédito ao consumo, quanto para o habitacional.

A pesquisa foi feita entre 10 e 21 de dezembro, com 46 conglomerados financeiros. Essa foi a oitava coleta feita pelo BC.

Os dados foram divulgados junto com o Boletim Regional do Banco Central na capital mineira.

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