Como a China pode ultrapassar PIB do EUA nos próximos 3 anos
Em três anos, economia chinesa pode alcançar a americana – mas ainda precisa de algumas reformas para a renda per capita chegar lá, segundo a OCDE
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2013 às 15h22.
São Paulo - A economia chinesa está no caminho para ser tão grande quanto a americana em 2016, segundo relatório da OCDE sobre o país asiático. Isso quando é levada em consideração a diferença nos níveis de preços entre os dois países usando paridade poder de compra em vez de as taxas de câmbio de mercado. A renda per capita chinesa em 2016, por sua vez, deve ser um quarto da americana no mesmo ano, segundo as estimativas.
O crescimento chinês pode continuar durante a próxima década se algumas reformas forem implementadas, segundo a OCDE. A OCDE projeta que, em 2020, a China poderá ser classificada como país de alta renda segundo os padrões do Banco Mundial (recentemente, a China passou do status de baixa para o de média-alta renda).
A economia chinesa se desacelerou nos últimos dois anos, mas agora uma reaceleração está em curso, segundo a OCDE. A organização projeta que o PIB chinês vai crescer 8,5% nesse ano e 8,9% em 2014.
O relatório cita alguns fatores que serão demandados para a continuidade do rápido crescimento, como uma urbanização em larga escala, reformas no setor financeiro, ações para a competitividade e a inovação, relações entre os níveis de governo e a sustentabilidade.
A má qualidade do ar é um problema conhecido dos chineses. “Algumas formas de poluição estão declinando, mas a qualidade do ar e da água seguem baixas, impondo custos consideráveis”, afirma o relatório. Para cumprir as metas ambientais, o relatório também cita a necessidade de elevação dos tributos do diesel e da gasolina e de aproveitar melhor os investimentos feitos em energia renovável.
Cerca de 25% da população chinesa vive em cidades onde a renda per capita é tão alta como em países da OCDE, ao mesmo tempo que a migração de áreas rurais para as grandes cidades vai auxiliar no crescimento, ela também trará desafios, como no setor de imóveis. “Migrantes internos devem ter o mesmo acesso a serviços públicos que os residentes urbanos registrados”, afirma o material, destacando o acesso à educação e ao sistema de saúde.
Levar os serviços públicos a outras regiões do país também é um fator destacado, que depende de mais transferências de dinheiro para as províncias. O relatório cita que o iuane está sendo mais usado fora da China, um fator que pode auxiliar no crescimento. Ao mesmo tempo, a OCDE sugere que a propriedade estatal seja reduzida em alguns setores.
Veja também como a economia brasileira pode ultrapassar a japonesa.
São Paulo - A economia chinesa está no caminho para ser tão grande quanto a americana em 2016, segundo relatório da OCDE sobre o país asiático. Isso quando é levada em consideração a diferença nos níveis de preços entre os dois países usando paridade poder de compra em vez de as taxas de câmbio de mercado. A renda per capita chinesa em 2016, por sua vez, deve ser um quarto da americana no mesmo ano, segundo as estimativas.
O crescimento chinês pode continuar durante a próxima década se algumas reformas forem implementadas, segundo a OCDE. A OCDE projeta que, em 2020, a China poderá ser classificada como país de alta renda segundo os padrões do Banco Mundial (recentemente, a China passou do status de baixa para o de média-alta renda).
A economia chinesa se desacelerou nos últimos dois anos, mas agora uma reaceleração está em curso, segundo a OCDE. A organização projeta que o PIB chinês vai crescer 8,5% nesse ano e 8,9% em 2014.
O relatório cita alguns fatores que serão demandados para a continuidade do rápido crescimento, como uma urbanização em larga escala, reformas no setor financeiro, ações para a competitividade e a inovação, relações entre os níveis de governo e a sustentabilidade.
A má qualidade do ar é um problema conhecido dos chineses. “Algumas formas de poluição estão declinando, mas a qualidade do ar e da água seguem baixas, impondo custos consideráveis”, afirma o relatório. Para cumprir as metas ambientais, o relatório também cita a necessidade de elevação dos tributos do diesel e da gasolina e de aproveitar melhor os investimentos feitos em energia renovável.
Cerca de 25% da população chinesa vive em cidades onde a renda per capita é tão alta como em países da OCDE, ao mesmo tempo que a migração de áreas rurais para as grandes cidades vai auxiliar no crescimento, ela também trará desafios, como no setor de imóveis. “Migrantes internos devem ter o mesmo acesso a serviços públicos que os residentes urbanos registrados”, afirma o material, destacando o acesso à educação e ao sistema de saúde.
Levar os serviços públicos a outras regiões do país também é um fator destacado, que depende de mais transferências de dinheiro para as províncias. O relatório cita que o iuane está sendo mais usado fora da China, um fator que pode auxiliar no crescimento. Ao mesmo tempo, a OCDE sugere que a propriedade estatal seja reduzida em alguns setores.
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