Comissão Europeia pode apresentar novas propostas à Grécia
Atenas estava a poucos centímetros de distância de um acordo quando as conversações foram interrompidas durante o fim de semana, afirmou Pierre Moscovici
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2015 às 12h17.
O comissário europeu dos Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici, afirmou que há margem para negociação entre Atenas e os seus credores e revelou que Bruxelas apresenta ainda hoje (29) novas propostas para tentar evitar o default (calote) grego.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, “vai indicar o caminho a seguir”, afirmou Moscovici.
Atenas estava a poucos centímetros de distância de um acordo quando as conversações foram interrompidas durante o fim de semana, afirmou Moscovici. "Temos de continuar a dialogar", frisou, acrescentando que "a porta está sempre aberta às negociações".
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, pediu ao primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, para reconsiderar a sua posição e conceder a Atenas um prolongamento do resgate, informou hoje o jornal britânico Financial Times.
O jornal publicou uma carta enviada pelo primeiro-ministro grego ao executivo luxemburguês, depois do Eurogrupo ter recusado estender o programa de ajuda a Grécia.
"Neste contexto, gostaria de pedir ao seu governo para reavaliar a sua posição sobre este assunto e apoiar a reconsideração do pedido apresentado pela Grécia aos ministros das Finanças da zona euro", escreveu Tsipras em carta, datada de domingo (28) e endereçada ao executivo de Luxemburgo, que exerce a presidência rotativa da União Europeia a partir de quarta-feira (1º).
O dirigente grego assegurou que esta decisão serviria para cumprir com o objetivo comum de alcançar um acordo mutuamente benéfico, ao mesmo tempo que permitiria a Grécia voltar a experimentar crescimento na zona euro e gerir de forma sustentada a dívida financeira.
Tsipras pediu para prolongar a vigência do resgate, que expira na terça-feira (30), depois de anunciar a convocação de um referendo no qual os cidadãos deverão decidir sobre a proposta de acordo das instituições - Banco Central Europeu, Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional -, recusada pelo governo grego.
As negociações começarão novamente no dia 6 de julho, tendo em vista fechar um acordo imediatamente depois, seguindo a decisão do povo grego, explicou Tsipras.
A Grécia e os parceiros da zona euro terminaram as negociações no sábado (27), depois do anúncio por Atenas de um referendo em 5 de julho sobre propostas dos europeus referente ao programa de resgate, que termina na terça-feira (30). A Grécia manteve hoje acordo de manter os bancos fechados até o dia 6 de julho.
O comissário europeu dos Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici, afirmou que há margem para negociação entre Atenas e os seus credores e revelou que Bruxelas apresenta ainda hoje (29) novas propostas para tentar evitar o default (calote) grego.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, “vai indicar o caminho a seguir”, afirmou Moscovici.
Atenas estava a poucos centímetros de distância de um acordo quando as conversações foram interrompidas durante o fim de semana, afirmou Moscovici. "Temos de continuar a dialogar", frisou, acrescentando que "a porta está sempre aberta às negociações".
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, pediu ao primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, para reconsiderar a sua posição e conceder a Atenas um prolongamento do resgate, informou hoje o jornal britânico Financial Times.
O jornal publicou uma carta enviada pelo primeiro-ministro grego ao executivo luxemburguês, depois do Eurogrupo ter recusado estender o programa de ajuda a Grécia.
"Neste contexto, gostaria de pedir ao seu governo para reavaliar a sua posição sobre este assunto e apoiar a reconsideração do pedido apresentado pela Grécia aos ministros das Finanças da zona euro", escreveu Tsipras em carta, datada de domingo (28) e endereçada ao executivo de Luxemburgo, que exerce a presidência rotativa da União Europeia a partir de quarta-feira (1º).
O dirigente grego assegurou que esta decisão serviria para cumprir com o objetivo comum de alcançar um acordo mutuamente benéfico, ao mesmo tempo que permitiria a Grécia voltar a experimentar crescimento na zona euro e gerir de forma sustentada a dívida financeira.
Tsipras pediu para prolongar a vigência do resgate, que expira na terça-feira (30), depois de anunciar a convocação de um referendo no qual os cidadãos deverão decidir sobre a proposta de acordo das instituições - Banco Central Europeu, Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional -, recusada pelo governo grego.
As negociações começarão novamente no dia 6 de julho, tendo em vista fechar um acordo imediatamente depois, seguindo a decisão do povo grego, explicou Tsipras.
A Grécia e os parceiros da zona euro terminaram as negociações no sábado (27), depois do anúncio por Atenas de um referendo em 5 de julho sobre propostas dos europeus referente ao programa de resgate, que termina na terça-feira (30). A Grécia manteve hoje acordo de manter os bancos fechados até o dia 6 de julho.