Economia

Maia define PR na presidência e PSDB na relatoria de comissão da reforma

Marcelo Ramos será o presidente e Samuel Moreira, o relator; comissão tem instalação prevista para esta quinta-feira às 11h

Marcelo Ramos: Maia anunciou que o deputado será o presidente da comissão especial da reforma da Previdência (Pablo Valadares/Câmara dos Deputados/Divulgação)

Marcelo Ramos: Maia anunciou que o deputado será o presidente da comissão especial da reforma da Previdência (Pablo Valadares/Câmara dos Deputados/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 25 de abril de 2019 às 10h58.

Última atualização em 25 de abril de 2019 às 12h10.

Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou nesta quinta-feira que o deputado Marcelo Ramos (PR-AM) será o presidente da comissão especial da reforma da Previdência, e a relatoria ficará a cargo de Samuel Moreira (PSDB-SP).

Segundo Maia, diversos parlamentares de diferentes partidos estavam interessados em ocupar tanto a presidência como a relatoria da comissão especial, e os nomes escolhidos foram resultado de um consenso entre as legendas alinhadas com a proposta de reforma da Previdência.

"Para que a comissão ande é preciso um consenso", disse Maia em entrevista na porta da residência oficial ao sair para a Câmara, após anunciar os nomes dos escolhidos para comandar a comissão especial.

A comissão, que vai analisar o mérito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma previdenciária, tem instalação prevista ainda para a manhã desta quinta-feira. O colegiado terá 49 titulares e igual número de suplentes.

"Espero que o relator Samuel consiga construir um sistema, inclusive que ele possa ter sub-relatores, porque a demanda para ajudar é muito grande", disse Maia.

"Espero que o relator possa construir um processo de construção de voto dele para o futuro ouvindo e colocando esses parlamentares com participação de forma efetiva, até porque uma votação dessa é uma construção muito coletiva, e não uma construção individual", acrescentou.

A PEC da Previdência será analisada pela comissão especial após ter tido admissibilidade aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na terça-feira, graças a um acordo do governo com o chamado centrão.

A comissão especial terá um prazo de 40 sessões, a partir de sua constituição, para proferir parecer, sendo que a apresentação de emendas à proposta tem de ser feita nas 10 primeiras sessões.

Depois da comissão especial, a PEC segue para o plenário da Câmara, onde passa por dois turnos de votação, com um intervalo de cinco sessões entre eles. Nas duas votações, a PEC precisa receber o aval de três quintos dos 513 deputados em votação nominal, o equivalente a 308 votos, para ser aprovada e encaminhada ao Senado.

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