Economia

Comércio deve abrir 465 mil vagas formais, diz setor

O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec) divulgado nesta terça-feira apontou uma forte expansão na expectativa de contratação de funcionários de janeiro


	Em 2012, o comércio gerou 372 mil vagas com carteira assinada
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Em 2012, o comércio gerou 372 mil vagas com carteira assinada (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro - O comércio deve voltar a impulsionar o mercado de trabalho em 2013, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A previsão é de uma geração de 465 mil novos postos de trabalho formais no setor ao longo deste ano. Em 2012, a atividade gerou 372 mil vagas com carteira assinada.

"Embora o número absoluto seja maior, a variação é menor", ressaltou Fabio Bentes, economista da CNC. O aumento no número de vagas foi de 4,4% em 2012 na comparação com 2011. Se a previsão para 2013 se confirmar, o avanço no emprego no setor será de 3,1% ante o ano anterior.

O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec) divulgado nesta terça-feira pela CNC apontou uma forte expansão na expectativa de contratação de funcionários de janeiro em relação ao mesmo mês de 2012: alta de 5,3%.

"Em 2012, o emprego já tinha crescido bem. O comércio e os serviços responderam por cerca de 80% dos postos de trabalho criados. Então, essa alta (na expectativa de novas contratações) foi surpreendente. Esperávamos um aumento menor. Vamos ver se isso se confirma ao longo do ano", ponderou Bentes.

O economista da CNC credita o bom momento do emprego no comércio à expansão nas vendas. A previsão da entidade é que o volume vendido no varejo avance 7,5% este ano.

"Um crescimento esperado de 7,5% (nas vendas) em 2013, em cima de um ano em que já cresceu 9%, é muito forte. Se a perspectiva de venda é boa, o empresário do comércio tem que contratar. Na indústria, o empresário faz investimento em equipamentos, mas o comércio é muito intensivo em mão de obra", lembrou Bentes.

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