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Começa greve na maior exportadora de carvão da Colômbia

Os 12.000 afiliados do sindicato da empresa Cerrejón exigem melhores condições de trabalho

Mineiro colombiano: segundo o sindicato, 700 trabalhadores sofrem com doenças irreversíveis como consequência do trabalho na mina (Raúl Arboleda/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 07h48.

Bogotá - O sindicato da empresa Cerrejón, a primeira exportadora de carvão da Colômbia , iniciou nesta quinta-feira uma greve com seus 12.000 afiliados exigindo melhores condições de trabalho e paralisando os trabalhos por tempo indefinido, informou este grupo e a companhia, propriedade das mineradoras suíça Xnstrata, britânica Anglo American e australiana BHP Billiton.

"Hoje, 5.000 empregados diretos e 7.000 trabalhadores terceirizados entraram em greve diante da negativa de melhorar as condições de trabalho", disse à AFP Igor Díaz López, chefe da comissão negociadora do Sindicato Nacional de Trabalhadores da Indústria do Carvão.

Desde 29 de novembro, o sindicato e a mineradora iniciaram diálogos para definir as condições de trabalho dos próximos dois anos, mas os "pedidos para melhorar a saúde, o transporte e o salário foram rejeitados pela Cerrejón", lamentou Díaz.

Neste sentido, denunciou que "os serviços de saúde se deterioraram nos últimos anos" e que "700 trabalhadores sofrem com doenças irreversíveis como consequência do trabalho na mina", sendo que "22 deles sofrem de silicose e outros de câncer".

Além disso, apontou a precariedade dos veículos e do transporte entre os lares dos trabalhadores e a mina de Cerrajón, localizada no departamento de La Guajira, 700 km ao norte de Bogotá e fronteiriço com a Venezuela.

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"Hoje, 5.000 empregados diretos e 7.000 trabalhadores terceirizados entraram em greve diante da negativa de melhorar as condições de trabalho", disse à AFP Igor Díaz López, chefe da comissão negociadora do Sindicato Nacional de Trabalhadores da Indústria do Carvão.

Desde 29 de novembro, o sindicato e a mineradora iniciaram diálogos para definir as condições de trabalho dos próximos dois anos, mas os "pedidos para melhorar a saúde, o transporte e o salário foram rejeitados pela Cerrejón", lamentou Díaz.

Neste sentido, denunciou que "os serviços de saúde se deterioraram nos últimos anos" e que "700 trabalhadores sofrem com doenças irreversíveis como consequência do trabalho na mina", sendo que "22 deles sofrem de silicose e outros de câncer".

Além disso, apontou a precariedade dos veículos e do transporte entre os lares dos trabalhadores e a mina de Cerrajón, localizada no departamento de La Guajira, 700 km ao norte de Bogotá e fronteiriço com a Venezuela.

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