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CNC revê previsão de alta do comércio para 4,3%

Para os próximos meses, no entanto, a expectativa é de reação, com a desaceleração do processo de alta de preços de alimentos e bebidas, de abril para maio

Bentes atribui à inflação o desempenho decepcionante do varejo, principalmente no segmento de hiper e supermercados (Fabrizio Bensch/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 15h58.

Rio - As vendas do varejo foram "fracas" em abril, afirmou o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC) Fábio Bentes. O setor cresceu 0,5% na passagem de março para abril, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, a CNC reviu a previsão de crescimento do setor em 2013, de 5% para 4,3%.

Bentes atribui à inflação o desempenho decepcionante do varejo, principalmente no segmento de hiper e supermercados.

Para os próximos meses, no entanto, a expectativa é de reação, com a desaceleração do processo de alta de preços de alimentos e bebidas, de abril para maio (de 0,97% para 0,31%), como demonstrou o indicador oficial de inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Ele ressaltou que, embora os preços de alguns produtos agrícolas, como a soja e o arroz, tenham reiniciado a trajetória de alta no atacado, o esperado é que a retomada da inflação para esses produtos demore a alcançar o varejo.

"Da mesma forma que os preços demoraram a cair, irão demorar a subir também. Irá levar de três a cinco meses para o movimento ser repassado ao consumidor final."

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Rio - As vendas do varejo foram "fracas" em abril, afirmou o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC) Fábio Bentes. O setor cresceu 0,5% na passagem de março para abril, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, a CNC reviu a previsão de crescimento do setor em 2013, de 5% para 4,3%.

Bentes atribui à inflação o desempenho decepcionante do varejo, principalmente no segmento de hiper e supermercados.

Para os próximos meses, no entanto, a expectativa é de reação, com a desaceleração do processo de alta de preços de alimentos e bebidas, de abril para maio (de 0,97% para 0,31%), como demonstrou o indicador oficial de inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Ele ressaltou que, embora os preços de alguns produtos agrícolas, como a soja e o arroz, tenham reiniciado a trajetória de alta no atacado, o esperado é que a retomada da inflação para esses produtos demore a alcançar o varejo.

"Da mesma forma que os preços demoraram a cair, irão demorar a subir também. Irá levar de três a cinco meses para o movimento ser repassado ao consumidor final."

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