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CNC: intenção de consumo continua a refletir desaquecimento

Indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentou recuo de 0,3% (125,2 pontos), em comparação com o mês de março, e de 4,1% em relação a abril de 2013

Cliente em loja: para CNC “a alta acima do esperado do nível de preços no período, o nível elevado de endividamento e o aumento do custo do crédito vem refletindo maior comedimento do consumo” (Pio Figueiroa/Cia de Foto/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 14h19.

Rio de Janeiro - Na avaliação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a persistência inflacionária e o crédito mais caro continuaram a influenciar a decisão do consumo . Divulgado hoje (15), pela CNC, o indicador a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentou recuo de 0,3% (125,2 pontos), em comparação com o mês de março, e de 4,1% em relação a abril de 2013. Segundo a CNC, o índice está no menor patamar desde agosto de 2013 (123,4 pontos).

“A continuidade da alta nos níveis de preços, superior às expectativas, a manutenção de um elevado nível de endividamento e o encarecimento do crédito pós-aumento da taxa básica de juros, a Selic, manteve a intenção de consumo em ritmo de queda”. A CNC, ressalta, porém, que apesar do resultado, o índice mantém-se acima da zona de indiferença, que é de 100,0 pontos, indicando um nível favorável.

Na comparação mensal, a maior parte dos componentes da pesquisa apresentou variações negativas, exceto pelos componentes Emprego Atual e Perspectiva de Consumo, que apresentaram leve aumento.

Já na comparação anual, o ICF apresentou variação negativa em todos os componentes da pesquisa, como no mês anterior. Na avaliação da CNC “a alta acima do esperado do nível de preços no período, o nível elevado de endividamento e o aumento do custo do crédito vem refletindo maior comedimento do consumo”. Nesta base de comparação (mês igual mês do ano passado) o último resultado positivo foi em dezembro de 2012.

Entre as famílias com rendimento abaixo de dez salários mínimos, o nível de confiança das famílias manteve-se estável, com elevação de 0,1% na comparação mensal. Já entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos o índice retraiu 1,6%.

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“A continuidade da alta nos níveis de preços, superior às expectativas, a manutenção de um elevado nível de endividamento e o encarecimento do crédito pós-aumento da taxa básica de juros, a Selic, manteve a intenção de consumo em ritmo de queda”. A CNC, ressalta, porém, que apesar do resultado, o índice mantém-se acima da zona de indiferença, que é de 100,0 pontos, indicando um nível favorável.

Na comparação mensal, a maior parte dos componentes da pesquisa apresentou variações negativas, exceto pelos componentes Emprego Atual e Perspectiva de Consumo, que apresentaram leve aumento.

Já na comparação anual, o ICF apresentou variação negativa em todos os componentes da pesquisa, como no mês anterior. Na avaliação da CNC “a alta acima do esperado do nível de preços no período, o nível elevado de endividamento e o aumento do custo do crédito vem refletindo maior comedimento do consumo”. Nesta base de comparação (mês igual mês do ano passado) o último resultado positivo foi em dezembro de 2012.

Entre as famílias com rendimento abaixo de dez salários mínimos, o nível de confiança das famílias manteve-se estável, com elevação de 0,1% na comparação mensal. Já entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos o índice retraiu 1,6%.

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