Exame Logo

CNC diz que desempenho do comércio no PIB não surpreendeu

A expectativa de elevação da taxa básica de juros não permitirá a reversão do atual cenário de retração da economia e do consumo final das famílias até dezembro

Apesar disso, a CNC acredita que um possível declínio da inflação poderá permitir “alguma recuperação” do PIB a partir do segundo semestre (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2015 às 16h49.

Rio de Janeiro - A Confederação Nacional do Comércio (CNC) considerou hoje (29) que a queda de 0,4% do comércio no Produto Interno Bruto ( PIB ), na comparação do primeiro trimestre deste ano com o trimestre anterior, “não surpreendeu”. Por meio de nota divulgada à imprensa, a CNC informou que as vendas do comércio tinham caído 4% nesse período.

De acordo com a CNC, a expectativa de elevação da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central, que deverá chegar a 13,75% ao ano até o final de 2015, “não permitirá a reversão do atual cenário de contração da economia e do consumo final das famílias até dezembro”. A CNC espera que a economia recue 1,3% e o consumo das famílias caia 0,6% neste ano.

Apesar disso, a CNC acredita que a percepção de que a trajetória da inflação entrará em declínio poderá permitir “alguma recuperação” do PIB a partir do segundo semestre.

A Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) avaliou, também por meio de nota, que o recuo da economia já era esperado e a tendência é que ele se acentue no segundo trimestre.

A entidade, que representa os empresários de comércio do estado do Rio de Janeiro, defende uma “agenda econômica que reverta esse ciclo, incentive o investimento, reduza o peso dos impostos, aprimore a gestão das contas públicas e a estabilidade monetária”.

A nota acrescenta: “As ações por ora nesse sentido não são causas do desempenho do PIB neste ano, mas antídoto às verdadeiras - gestadas nos quatro anos anteriores”.

Veja também

Rio de Janeiro - A Confederação Nacional do Comércio (CNC) considerou hoje (29) que a queda de 0,4% do comércio no Produto Interno Bruto ( PIB ), na comparação do primeiro trimestre deste ano com o trimestre anterior, “não surpreendeu”. Por meio de nota divulgada à imprensa, a CNC informou que as vendas do comércio tinham caído 4% nesse período.

De acordo com a CNC, a expectativa de elevação da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central, que deverá chegar a 13,75% ao ano até o final de 2015, “não permitirá a reversão do atual cenário de contração da economia e do consumo final das famílias até dezembro”. A CNC espera que a economia recue 1,3% e o consumo das famílias caia 0,6% neste ano.

Apesar disso, a CNC acredita que a percepção de que a trajetória da inflação entrará em declínio poderá permitir “alguma recuperação” do PIB a partir do segundo semestre.

A Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) avaliou, também por meio de nota, que o recuo da economia já era esperado e a tendência é que ele se acentue no segundo trimestre.

A entidade, que representa os empresários de comércio do estado do Rio de Janeiro, defende uma “agenda econômica que reverta esse ciclo, incentive o investimento, reduza o peso dos impostos, aprimore a gestão das contas públicas e a estabilidade monetária”.

A nota acrescenta: “As ações por ora nesse sentido não são causas do desempenho do PIB neste ano, mas antídoto às verdadeiras - gestadas nos quatro anos anteriores”.

Acompanhe tudo sobre:ComércioIndicadores econômicosPIBVendas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame