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Chuvas limitam avanço da colheita de soja em Mato Grosso

Estado responde por cerca de 30 por cento da safra brasileira

Colheitas de soja:  produtores colheram até quinta-feira 47,3% da área recorde de 8,3 milhões de hectares, avanço de quase 11% na comparação com o mesmo dia da semana passada (Paulo Fridman/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 14h19.

São Paulo - A colheita de soja em Mato Grosso , Estado que responde por cerca de 30 por cento da safra brasileira, foi limitada nesta semana pela ocorrência de persistentes chuvas, disse nesta sexta-feira um analista do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Os produtores colheram até quinta-feira 47,3 por cento da área recorde de 8,3 milhões de hectares, avanço de quase 11 pontos percentuais na comparação com o mesmo dia da semana passada.

"Foi bem (a colheita), mas não foi tudo que era para ser, a chuva acabou prejudicando a colheita", afirmou o analista Angelo Ozelame.

Ele acrescentou que o problema no maior produtor brasileiro da oleaginosa não foi tanto o volume de chuvas, mas a continuidade das precipitações, que acabam impedindo a entrada das colheitadeiras nos campos úmidos.

A safra de soja de Mato Grosso foi estimada pelo Imea em um recorde de 26,88 milhões de toneladas, com um aumento de área e boas produtividades previstas.

Já a produção brasileira está oficialmente projetada em 90 milhões de toneladas, ainda sem considerar os efeitos da seca de janeiro que atingiu especialmente o Mato Grosso do Sul, Paraná e Goiás.

Em Mato Grosso, diferentemente de outros Estados, as chuvas foram satisfatórias em janeiro, colaborando para altas produtividades, mas continuam agora que boa parte da soja está pronta para ser colhida.

Precipitações na época de colheita podem danificar ou afetar a qualidade da soja, se o produtor não conseguir retirar o produto da lavoura.


"Se continuar assim, a coisa fica feia, soja brotando, soja avariada... Está no limite, se continuar (a chuva), pode ficar complicado. Os prejuízos que hoje seriam insignificantes podem não ser mais", afirmou Ozelame.

Segundo o analista, por enquanto, há apenas alguns relatos de algumas perdas, ainda que pequenas e difíceis de serem quantificadas. "Mas dá pra dizer que está no limite." A previsão climática não é muito animadora.

Segundo a Somar Meteorologia, entre 26 de fevereiro e 2 de março, as chuvas voltam a ficar mais concentradas sobre o Sul e a parte oeste do Brasil Central, em especial Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Apesar das chuvas, o ritmo da colheita está mais acelerado que no mesmo período do ano passado. Em 21 de fevereiro de 2013, os produtores tinham colhido 43,1 por cento da safra.

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Os produtores colheram até quinta-feira 47,3 por cento da área recorde de 8,3 milhões de hectares, avanço de quase 11 pontos percentuais na comparação com o mesmo dia da semana passada.

"Foi bem (a colheita), mas não foi tudo que era para ser, a chuva acabou prejudicando a colheita", afirmou o analista Angelo Ozelame.

Ele acrescentou que o problema no maior produtor brasileiro da oleaginosa não foi tanto o volume de chuvas, mas a continuidade das precipitações, que acabam impedindo a entrada das colheitadeiras nos campos úmidos.

A safra de soja de Mato Grosso foi estimada pelo Imea em um recorde de 26,88 milhões de toneladas, com um aumento de área e boas produtividades previstas.

Já a produção brasileira está oficialmente projetada em 90 milhões de toneladas, ainda sem considerar os efeitos da seca de janeiro que atingiu especialmente o Mato Grosso do Sul, Paraná e Goiás.

Em Mato Grosso, diferentemente de outros Estados, as chuvas foram satisfatórias em janeiro, colaborando para altas produtividades, mas continuam agora que boa parte da soja está pronta para ser colhida.

Precipitações na época de colheita podem danificar ou afetar a qualidade da soja, se o produtor não conseguir retirar o produto da lavoura.


"Se continuar assim, a coisa fica feia, soja brotando, soja avariada... Está no limite, se continuar (a chuva), pode ficar complicado. Os prejuízos que hoje seriam insignificantes podem não ser mais", afirmou Ozelame.

Segundo o analista, por enquanto, há apenas alguns relatos de algumas perdas, ainda que pequenas e difíceis de serem quantificadas. "Mas dá pra dizer que está no limite." A previsão climática não é muito animadora.

Segundo a Somar Meteorologia, entre 26 de fevereiro e 2 de março, as chuvas voltam a ficar mais concentradas sobre o Sul e a parte oeste do Brasil Central, em especial Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Apesar das chuvas, o ritmo da colheita está mais acelerado que no mesmo período do ano passado. Em 21 de fevereiro de 2013, os produtores tinham colhido 43,1 por cento da safra.

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