Chuvas começam a ocorrer em áreas secas de café e cana
Há esperanças de que uma das piores secas nas regiões produtoras do Brasil em décadas tenha acabado
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2014 às 11h11.
São Paulo - Chuvas moderadas começaram a quebrar a tendência de tempo quente e seco nas áreas de café e cana do Brasil, provavelmente marcando o início de condições mais chuvosas de primavera nas próximas semanas, disseram meteorologistas nesta segunda-feira.
Os contratos futuros do café arábica caíram mais de 6 por cento nesta segunda-feira na bolsa de Nova York, com esperanças de que uma das piores secas nas regiões produtoras do Brasil em décadas tenha acabado.
O Brasil é o maior produtor global de açúcar e café.
As altas temperaturas no período da tarde, porém, vão prevalecer por enquanto, disse o meteorologista da Somar Marco Antonio dos Santos. Ou seja, o tempo ainda vai ser uma preocupação para os produtores de café.
Mas ele acrescentou que as chuvas deverão voltar para as regiões centrais e Sudeste do Brasil na próxima semana, quando se espera que uma cobertura generalizada de chuvas ocorra nas regiões mais secas a partir de quinta-feira da próxima semana. Os cafezais ressecados estão atrasados no seu período de floração para a próxima safra, devido ao atraso nas chuvas da primavera. A massa de ar quente e seco tem sido persistente sobre a área produtora, afastando as frentes frias vindas do Sul que poderiam gerar chuvas mais intensas nas áreas de cultivos.
A Commodities Weather Group (CWG) afirmou nesta segunda-feira que pequenas quantidades de chuva atingiram mais de 30 por cento das regiões cafeeiras do Sudeste do Brasil ao longo das últimas 72 horas, com o enfraquecimento da massa de ar seco. Santos, da Somar, disse que, embora não se espere que a presente frente fria traga muita chuva para a região de cana e café, ela não vai ser seguida pelo retorno da massa de ar seco, como nas semanas anteriores. Isto significa que as condições de chuva da primavera devem estar se definindo, alterando a tendência climática nas principais regiões de "soft" commodities.
O CWG espera que até 0,75 polegada de chuva ocorra ao longo dos próximos cinco dias em mais de 40 por cento da região de café e cana do Sudeste do Brasil. Isso ainda deixa mais da metade da região seca até a próxima frente fria.
Santos disse que a chegada das chuvas recentes também põe fim a eventuais perdas para as lavouras de soja e de milho plantadas no Centro-Oeste do Brasil. O Sul do país, que também é um grande produtor de grãos, já viu chuvas abundante na primavera deste ano, enquanto algumas fazendas no Centro-Oeste deverão ter que fazer o replantio.
São Paulo - Chuvas moderadas começaram a quebrar a tendência de tempo quente e seco nas áreas de café e cana do Brasil, provavelmente marcando o início de condições mais chuvosas de primavera nas próximas semanas, disseram meteorologistas nesta segunda-feira.
Os contratos futuros do café arábica caíram mais de 6 por cento nesta segunda-feira na bolsa de Nova York, com esperanças de que uma das piores secas nas regiões produtoras do Brasil em décadas tenha acabado.
O Brasil é o maior produtor global de açúcar e café.
As altas temperaturas no período da tarde, porém, vão prevalecer por enquanto, disse o meteorologista da Somar Marco Antonio dos Santos. Ou seja, o tempo ainda vai ser uma preocupação para os produtores de café.
Mas ele acrescentou que as chuvas deverão voltar para as regiões centrais e Sudeste do Brasil na próxima semana, quando se espera que uma cobertura generalizada de chuvas ocorra nas regiões mais secas a partir de quinta-feira da próxima semana. Os cafezais ressecados estão atrasados no seu período de floração para a próxima safra, devido ao atraso nas chuvas da primavera. A massa de ar quente e seco tem sido persistente sobre a área produtora, afastando as frentes frias vindas do Sul que poderiam gerar chuvas mais intensas nas áreas de cultivos.
A Commodities Weather Group (CWG) afirmou nesta segunda-feira que pequenas quantidades de chuva atingiram mais de 30 por cento das regiões cafeeiras do Sudeste do Brasil ao longo das últimas 72 horas, com o enfraquecimento da massa de ar seco. Santos, da Somar, disse que, embora não se espere que a presente frente fria traga muita chuva para a região de cana e café, ela não vai ser seguida pelo retorno da massa de ar seco, como nas semanas anteriores. Isto significa que as condições de chuva da primavera devem estar se definindo, alterando a tendência climática nas principais regiões de "soft" commodities.
O CWG espera que até 0,75 polegada de chuva ocorra ao longo dos próximos cinco dias em mais de 40 por cento da região de café e cana do Sudeste do Brasil. Isso ainda deixa mais da metade da região seca até a próxima frente fria.
Santos disse que a chegada das chuvas recentes também põe fim a eventuais perdas para as lavouras de soja e de milho plantadas no Centro-Oeste do Brasil. O Sul do país, que também é um grande produtor de grãos, já viu chuvas abundante na primavera deste ano, enquanto algumas fazendas no Centro-Oeste deverão ter que fazer o replantio.