China quer mais consolidação de siderurgia até 2015
Maior produtor do mundo tem como meta fazer com que 60% de sua capacidade esteja sob controle das 10 maiores usinas do país
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 07h55.
Pequim - A China , maior produtor de aço do mundo, tem como meta fazer com que 60 por cento de sua capacidade siderúrgica total esteja sob controle das 10 maiores usinas do país até 2015, como parte de um amplo plano para reestruturar suas indústrias.
O Ministério da Indústria e da Tecnologia da Informação (MIIT) anunciou nesta terça-feira que vai encorajar as grandes companhias estatais a comprarem rivais menores em uma série de setores industriais, incluindo automotivo e de máquinas de manufatura, bem como em agricultura, metais e cimento.
O ministério informou que vai também buscar elevar para 90 por cento a produção de automóveis sob controle de suas 10 maiores montadoras até 2015, bem como 90 por cento da capacidade de produção de alumínio.
O governo também planeja reduzir o número de empresas envolvidas na exploração, fusão e separação de minerais conhecidos como "terras raras" nos próximos três anos.
Cerca de metade da capacidade siderúrgica da China é controlada atualmente pelas 10 maiores usinas do país após programas anteriores de reestruturação, mas Pequim tem enfrentado dificuldades para superar burocracias locais ou mudar incentivos econômicos que permitiram a continuação da operação de usinas menores e privadas.
"Ainda é bem difícil consolidar e a questão importante continua sendo os governos locais --eles continuam grandes apoiadores das siderúrgicas", disse Henry Liu, diretor de análise de commodities da Mirae Asset Securities, em Hong Kong.
Excesso de capacidade tem sido identificada como um dos maiores problemas enfrentados pelo setor e motivo das margens de lucro continuarem baixas.
Chi Jingdong, vice-secretário geral da Associação de Ferro e Aço da China (Cisa), afirmou em dezembro que a capacidade total de produção de aço do setor está em 980 milhões de toneladas, um excesso de quase 300 milhões de toneladas.
As novas regras do "plano de cinco anos" divulgado nesta terça-feira para combater a poluição, siderúrgicas não terão permissão para construir mais capacidade em 47 cidades grandes do país, incluindo Pequim, Xangai, Tianjin e Chongqing.
Apesar das novas regras provavelmente aumentarem os custos ambientais, a maior parte das pequenas e lucrativas usinas privadas deverão ter recursos para atualizar suas instalações e, se necessário, realocá-las. A maior parte já fez isso, disse Liu.
Pequim - A China , maior produtor de aço do mundo, tem como meta fazer com que 60 por cento de sua capacidade siderúrgica total esteja sob controle das 10 maiores usinas do país até 2015, como parte de um amplo plano para reestruturar suas indústrias.
O Ministério da Indústria e da Tecnologia da Informação (MIIT) anunciou nesta terça-feira que vai encorajar as grandes companhias estatais a comprarem rivais menores em uma série de setores industriais, incluindo automotivo e de máquinas de manufatura, bem como em agricultura, metais e cimento.
O ministério informou que vai também buscar elevar para 90 por cento a produção de automóveis sob controle de suas 10 maiores montadoras até 2015, bem como 90 por cento da capacidade de produção de alumínio.
O governo também planeja reduzir o número de empresas envolvidas na exploração, fusão e separação de minerais conhecidos como "terras raras" nos próximos três anos.
Cerca de metade da capacidade siderúrgica da China é controlada atualmente pelas 10 maiores usinas do país após programas anteriores de reestruturação, mas Pequim tem enfrentado dificuldades para superar burocracias locais ou mudar incentivos econômicos que permitiram a continuação da operação de usinas menores e privadas.
"Ainda é bem difícil consolidar e a questão importante continua sendo os governos locais --eles continuam grandes apoiadores das siderúrgicas", disse Henry Liu, diretor de análise de commodities da Mirae Asset Securities, em Hong Kong.
Excesso de capacidade tem sido identificada como um dos maiores problemas enfrentados pelo setor e motivo das margens de lucro continuarem baixas.
Chi Jingdong, vice-secretário geral da Associação de Ferro e Aço da China (Cisa), afirmou em dezembro que a capacidade total de produção de aço do setor está em 980 milhões de toneladas, um excesso de quase 300 milhões de toneladas.
As novas regras do "plano de cinco anos" divulgado nesta terça-feira para combater a poluição, siderúrgicas não terão permissão para construir mais capacidade em 47 cidades grandes do país, incluindo Pequim, Xangai, Tianjin e Chongqing.
Apesar das novas regras provavelmente aumentarem os custos ambientais, a maior parte das pequenas e lucrativas usinas privadas deverão ter recursos para atualizar suas instalações e, se necessário, realocá-las. A maior parte já fez isso, disse Liu.