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China pode suspender proibição a consoles

Proibição foi imposta em 2000 a fim de salvaguardar o desenvolvimento físico e mental das crianças

Homem olha produtos da Nintendo: notícia causou alta nas ações de grandes fabricantes de hardware (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2013 às 09h42.

Xangai - A China estuda suspender a proibição aos consoles de videogames após mais de uma década em vigor, noticiou nesta segunda-feira o jornal oficial China Daily, o que causou alta nas ações de grandes fabricantes de hardware como a Sony e a Nintendo.

Em novembro, o Sony PlayStation 3 recebeu um certificado de qualidade de uma organização regulatória chinesa, o que despertou especulações de que Pequim poderia suspender a proibição, que o governo alegou ter sido imposta em 2000 a fim de salvaguardar o desenvolvimento físico e mental das crianças.

"Estamos revisando a norma e conduzimos algumas pesquisas de opinião e conversas com outros ministérios sobre a possibilidade de abrirmos o mercado de consoles de videogames", o China Daily citou uma fonte não identificada do Ministério da Cultura como tendo declarado.

"No entanto, como a proibição foi imposta por sete ministérios mais de uma década atrás, precisaremos de aprovação de todas as partes antes de suspendê-la", acrescentou a fonte.

Um funcionário no departamento de mercado cultural do ministério, responsável pela proibição, negou a reportagem. "O ministério não está considerando suspender a proibição", disse o funcionário, que se identificou apenas como Bai, à Reuters.

Em Tóquio, as ações da Sony fecharam em alta de 9,07 por cento, enquanto as da Nintendo subiam em mais de 3,44 por cento, as duas acima do desempenho do índice Nikkei, que fechou em queda de 0,94 por cento.

Yoshiko Uchiyama, porta-voz da Sony Computer Entertainment, uma subsidiária da Sony, disse que não comentaria a reportagem diretamente.

"Nossa posição quanto aos negócios na China não mudou. É claro que reconhecemos a China como mercado promissor para nossa divisão, e estamos sempre considerando e preparando oportunidades e possibilidades de negócios naquele país", disse ela.

Um porta-voz da Nintendo se recusou a comentar. Decisões anteriores já sugeriam que as autoridades chinesas estavam prontas para atenuar sua posição quanto aos consoles.

No ano passado, a Lenovo lançou o Eedoo CT510, controle por movimentos parecido com o Microsoft Kinnect, associado ao console Xbox. O Lenovo Group o comercia sob a definição de "máquina de exercício e entretenimento".

Os consoles de videogames são proibidos na China mas os jogos online e os jogos em aparelhos móveis são muito comuns, o que segundo os analistas limita as potenciais vantagens para a Sony e os fabricantes rivais de videogames.

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Xangai - A China estuda suspender a proibição aos consoles de videogames após mais de uma década em vigor, noticiou nesta segunda-feira o jornal oficial China Daily, o que causou alta nas ações de grandes fabricantes de hardware como a Sony e a Nintendo.

Em novembro, o Sony PlayStation 3 recebeu um certificado de qualidade de uma organização regulatória chinesa, o que despertou especulações de que Pequim poderia suspender a proibição, que o governo alegou ter sido imposta em 2000 a fim de salvaguardar o desenvolvimento físico e mental das crianças.

"Estamos revisando a norma e conduzimos algumas pesquisas de opinião e conversas com outros ministérios sobre a possibilidade de abrirmos o mercado de consoles de videogames", o China Daily citou uma fonte não identificada do Ministério da Cultura como tendo declarado.

"No entanto, como a proibição foi imposta por sete ministérios mais de uma década atrás, precisaremos de aprovação de todas as partes antes de suspendê-la", acrescentou a fonte.

Um funcionário no departamento de mercado cultural do ministério, responsável pela proibição, negou a reportagem. "O ministério não está considerando suspender a proibição", disse o funcionário, que se identificou apenas como Bai, à Reuters.

Em Tóquio, as ações da Sony fecharam em alta de 9,07 por cento, enquanto as da Nintendo subiam em mais de 3,44 por cento, as duas acima do desempenho do índice Nikkei, que fechou em queda de 0,94 por cento.

Yoshiko Uchiyama, porta-voz da Sony Computer Entertainment, uma subsidiária da Sony, disse que não comentaria a reportagem diretamente.

"Nossa posição quanto aos negócios na China não mudou. É claro que reconhecemos a China como mercado promissor para nossa divisão, e estamos sempre considerando e preparando oportunidades e possibilidades de negócios naquele país", disse ela.

Um porta-voz da Nintendo se recusou a comentar. Decisões anteriores já sugeriam que as autoridades chinesas estavam prontas para atenuar sua posição quanto aos consoles.

No ano passado, a Lenovo lançou o Eedoo CT510, controle por movimentos parecido com o Microsoft Kinnect, associado ao console Xbox. O Lenovo Group o comercia sob a definição de "máquina de exercício e entretenimento".

Os consoles de videogames são proibidos na China mas os jogos online e os jogos em aparelhos móveis são muito comuns, o que segundo os analistas limita as potenciais vantagens para a Sony e os fabricantes rivais de videogames.

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