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China e EUA se reúnem para discutir ampliação nos negócios

O intuito de Donald Trump é conseguir diminuir o déficit comercial americano com a China

Xi Jinping e Donald Trump: se encontraram em abril (Carlos Barria/Reuters)
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EXAME Hoje

Publicado em 19 de julho de 2017 às 06h29.

Última atualização em 19 de julho de 2017 às 08h08.

Cem dias. Foi o prazo estabelecido de criação de um plano econômico para parcerias entre China e Estados Unidos quando os presidentes dos dois países, Xi Jinping e Donald Trump se encontraram em abril. Alguns acordos iniciais foram esquadrinhados, mas nada efetivo saiu do papel. Com o prazo de 100 dias vencendo no domingo, representantes de ambos os países se encontram hoje para discutir uma efetiva ampliação nos negócios.

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O intuito de Donald Trump é conseguir diminuir o déficit comercial americano com a China, que ele acredita ser nocivo para a economia dos Estados Unidos e para os produtos fabricados em seu país. As conversas, até agora, já promoveram, por exemplo, a volta das vendas de carne para a China, paradas há 14 anos. A China também tem demonstrado interesse em adquirir produtos de gás natural liquefeito dos Estados Unidos.

A reunião de hoje em Washington, um encontro que acontece todos os anos entre oficiais dos dois países e este ano mudou de nome para Diálogo Econômico Compreensivo, deve trazer mais novidades em torno das parcerias. O déficit econômico dos Estados Unidos com a China é de 347 bilhões de dólares, segundo dados de 2015. De acordo com informações do governo americano, nos cinco primeiros meses do ano, o valor cresceu 5,3%.

Ontem, o secretário de comércio, Wilbur Ross, recebeu empresários americanos e chineses para discutir o comércio internacional entre os dois países. Mais de 20 líderes de negócios, como o presidente da varejista Alibaba, Jack Ma, e o cofundador do grupo de investimento Blackstone, Stephen Schwarzman, participaram das conversas. Os participantes discutiram os problemas nas barreiras comerciais e fizeram uma lista de sugestões aos oficiais de governo.

A questão é primordial em um momento em que exportadores americanos, principalmente em indústrias como tecnologia da informação e robótica, estão preocupados com o expansionismo chinês — a China chama esse mercado de “indústria em estratégica emergência”. Enquanto Trump caça paliativos para agradar seus eleitores, os chineses continuam investindo para exportar tecnologia de ponta não só para os Estados Unidos, mas para todo o mundo.

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