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China e Colômbia vão negociar um Tratado de Livre-Comércio

O primeiro-ministro chinês também destacou que a cooperação prática entre China e Colômbia "tem grandes potencialidades"

O premiê da China, Li Keqiang: o primeiro-ministro chinês destacou que a cooperação prática entre China e Colômbia "tem grandes potencialidades" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 10h02.

Bogotá - China e Colômbia iniciarão negociações para assinar um Tratado de Livre-Comércio (TLC) com o objetivo de multiplicar as relações econômicas entre os dois países, anunciou nesta quinta-feira o primeiro-ministro do país asiático, Li Keqiang, que está em visita oficial ao país sul-americano.

"Vamos iniciar as negociações sobre a viabilidade da assinatura do TLC entre China e Colômbia", afirmou Li em uma declaração à imprensa na sede do Executivo colombiano, após uma reunião com o presidente Juan Manuel Santos.

O primeiro-ministro chinês também destacou que a cooperação prática entre China e Colômbia "tem grandes potencialidades", já que, ressaltou, "apesar da distância (geográfica), existem contatos muito próximos de cooperação econômico-comercial".

Além disso, o premiê chinês destacou a experiência que seu país tem em matéria de construção de infraestruturas e a grande e "competitiva capacidade industrial" com a qual a China espera participar de diferentes empreendimentos no país sul-americano.

Nesse sentido, Li explicou que seria possível "estabelecer usinas de aço e ferro na Colômbia", o que pode diminuir o custo da construção de infraestruturas e criar postos de trabalho.

Por sua vez, o chefe de Estado colombiano destacou que hoje o comércio entre os dois países "é 15 vezes maior" que há dez anos, já que chegou a US$ 17 bilhões em 2014.

Santos também destacou que "há potencial enorme para aumentar o comércio nas duas direções", por isso decidiram iniciar um estudo para analisar a criação do TLC.

Esse estudo, segundo o chefe de Estado colombiano, servirá para "avaliar a conveniência e aprofundar mais" as relações comerciais.

Santos também ressaltou que a China é hoje o segundo maior parceiro comercial da Colômbia e lembrou que 10% das exportações do país sul-americano têm como destino a nação asiática.

Até o momento, a Colômbia tem diferentes acordos comerciais com Estados Unidos, Canadá, México, União Europeia e Coreia do Sul, além de negociar atualmente um com o Japão, entre outros países.

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"Vamos iniciar as negociações sobre a viabilidade da assinatura do TLC entre China e Colômbia", afirmou Li em uma declaração à imprensa na sede do Executivo colombiano, após uma reunião com o presidente Juan Manuel Santos.

O primeiro-ministro chinês também destacou que a cooperação prática entre China e Colômbia "tem grandes potencialidades", já que, ressaltou, "apesar da distância (geográfica), existem contatos muito próximos de cooperação econômico-comercial".

Além disso, o premiê chinês destacou a experiência que seu país tem em matéria de construção de infraestruturas e a grande e "competitiva capacidade industrial" com a qual a China espera participar de diferentes empreendimentos no país sul-americano.

Nesse sentido, Li explicou que seria possível "estabelecer usinas de aço e ferro na Colômbia", o que pode diminuir o custo da construção de infraestruturas e criar postos de trabalho.

Por sua vez, o chefe de Estado colombiano destacou que hoje o comércio entre os dois países "é 15 vezes maior" que há dez anos, já que chegou a US$ 17 bilhões em 2014.

Santos também destacou que "há potencial enorme para aumentar o comércio nas duas direções", por isso decidiram iniciar um estudo para analisar a criação do TLC.

Esse estudo, segundo o chefe de Estado colombiano, servirá para "avaliar a conveniência e aprofundar mais" as relações comerciais.

Santos também ressaltou que a China é hoje o segundo maior parceiro comercial da Colômbia e lembrou que 10% das exportações do país sul-americano têm como destino a nação asiática.

Até o momento, a Colômbia tem diferentes acordos comerciais com Estados Unidos, Canadá, México, União Europeia e Coreia do Sul, além de negociar atualmente um com o Japão, entre outros países.

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