Economia

China divulga diretrizes para reformas econômicas em 2015

O ano de 2015 foi classificado pelo plano como "um ano crucial para reformas aprofundadas"


	China: Pequim permaneceu focada numa série de reformas, incluindo a liberação da força de trabalho para liberalizar o nascente mercado financeiro chinês
 (Medioimages/Photodisc)

China: Pequim permaneceu focada numa série de reformas, incluindo a liberação da força de trabalho para liberalizar o nascente mercado financeiro chinês (Medioimages/Photodisc)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2015 às 11h02.

Xangai - Autoridades chinesas anunciaram na segunda-feira diretrizes para prioridades de reforma em 2015, que vão desde a otimização de procedimentos administrativos ao fortalecimento do papel global do iuan, conforme Pequim intensifica os esforços para abrir os mercados de capital do país.

O Conselho de Estado, gabinete da China, aprovou as diretrizes esboçadas pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma para o plano de ação deste ano, classificando 2015 como "um ano crucial para reformas aprofundadas".

"Mais foco será colocado na promoção de reformas financeiras para avançar com o desenvolvimento da economia real", disse o comunicado.

Com o objetivo final de reestruturar a economia para alimentar o consumo às custas de exportações e investimentos, Pequim permaneceu focada numa série de reformas, incluindo a liberação da força de trabalho para liberalizar o nascente mercado financeiro chinês.

O documento, que contém poucas medidas detalhadas, parece ser mais um traçado em linhas gerais das áreas que o governo está mirando para reformar, em vez de um conjunto específico de medidas de política.

Entre as áreas específicas visadas para reformas estão empresas estatais, taxação, taxas de depósito, o sistema de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês), e o fortalecimento do status global do iuan, dentre outras.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaPolítica industrial

Mais de Economia

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês

Rui Costa diz que pacote de corte de gastos não vai atingir despesas com saúde e educação