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China confirma medidas antidumping ao frango brasileiro

14 empresas brasileiras exportadoras de carne de frango ficarão livres das novas tarifas em troca de um compromisso de preço

Granja no Brasil: China impõe novas tarifas à importação de frango (Rodolfo Buhrer/Reuters)
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EFE

Publicado em 15 de fevereiro de 2019 às 06h57.

Xangai - O governo da China chegou a um acordo com 14 empresas brasileiras exportadoras de carne de frango, que ficarão livres das novas tarifas em troca de um compromisso de preço, informou seu Ministério do Comércio.

Através de um comunicado, o ministério confirmou a imposição de medidas antidumping para a importação de frangos brasileiros após uma investigação onde concluiu que os produtores nacionais sofrem concorrência desleal por parte do Brasil.

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No entanto, após vários meses de negociações, o ministério conseguiu chegar a um acordo com um total de 14 empresas brasileiras que apresentaram um "compromisso de preço" que se mostrou "aceitável", entre elas duas das maiores exportadoras de carne em nível mundial, BRF e JBS.

"A autoridade investigadora decidiu aceitar o pedido de compromisso de preços das empresas", para que eles não fiquem sujeitos à taxa se exportarem para a China "a um preço que não seja inferior ao preço prometido".

O Brasil é a origem de mais de 50% das importações de carne de frango do país asiático.

O ministério publicou hoje a "resolução final" deste caso, segundo a qual os importadores devem pagar para a alfândega de seu país uma taxa de imposto entre 17,8% e 32,4% durante os próximos cinco anos, uma medida que entrará em vigor no próximo domingo.

A medida foi tomada depois que uma investigação determinou que está ocorrendo o "dumping" nas exportações de frango brasileiro, prejudicando "substancialmente" o setor chinês.

A investigação começou em agosto de 2017 e no dia 8 de junho do ano passado foram anunciadas as conclusões preliminares, enquanto "em seguida, uma investigação adicional foi realizada para tomar a decisão final" anunciada hoje pelo ministério chinês.

As outras empresas brasileiras excluídas são Copacol, Consolata, Aurora Alimentos, Bello Alimentos, Lar, Coopavel, São Salvador Alimentos, Rivelli Alimentos, Gonçalves e Tortola, Copagril, Vibra e Kaefer.

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