Chance de que Brasil demore a crescer é maior que 1 em 3
A S&P estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do País encolha 2% em 2015 e não cresça em 2016
Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2015 às 15h28.
São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's avalia que a chance de que a correção de política enfrente mais dificuldades e que demore para que o Brasil volte a crescer firmemente é maior que 1 em 3.
Na visão da agência, a economia brasileira deverá se contrair de forma mais profunda e longa do que o esperado. A S&P estima que o Produto Interno Bruto ( PIB ) do País encolha 2% em 2015 e não cresça em 2016. É esperado apenas um modesto avanço em 2017, diz a agência, sem citar números.
A S&P afirma ainda que a vulnerabilidade externa do Brasil vai crescer nos próximos anos. Os investimentos estrangeiros diretos, de acordo com a agência, não devem cobrir completamente o déficit em conta corrente de cerca de 4% do PIB entre 2015 e 2017.
A agência observa que, apesar do déficit em conta corrente mais amplo, o Brasil tem baixa necessidade de financiamento externo comparado a seus pares, devido, em grande parte, ao seu alto nível de reservas internacionais.
Entretanto, a S&P enfatiza que poderá rebaixar o rating BBB- do Brasil caso haja maior deterioração externa e fiscal. "Ao longo dos próximos anos, falhas em avançar nos ajustes fiscal e de outras políticas poderão resultar em erosão maior do que o esperado no perfil financeiro do Brasil e maior erosão da confiança e das perspectivas de crescimento, que poderão levar a um rebaixamento", destaca a agência.
A S&P prevê que a dívida pública (líquida de ativos, sem incluir reservas internacionais) deve subir para 53% do PIB em 2015, de 47% do PIB em 2014. Para a agência, a dívida pública média deve ser de 58% do PIB entre 2016 e 2017.
No que se refere aos dados fiscais, a S&P espera que o déficit nominal suba para 7,5% do PIB em 2015, de 6,1% em 2014, e desacelere para 5,2% do PIB em 2017.
São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's avalia que a chance de que a correção de política enfrente mais dificuldades e que demore para que o Brasil volte a crescer firmemente é maior que 1 em 3.
Na visão da agência, a economia brasileira deverá se contrair de forma mais profunda e longa do que o esperado. A S&P estima que o Produto Interno Bruto ( PIB ) do País encolha 2% em 2015 e não cresça em 2016. É esperado apenas um modesto avanço em 2017, diz a agência, sem citar números.
A S&P afirma ainda que a vulnerabilidade externa do Brasil vai crescer nos próximos anos. Os investimentos estrangeiros diretos, de acordo com a agência, não devem cobrir completamente o déficit em conta corrente de cerca de 4% do PIB entre 2015 e 2017.
A agência observa que, apesar do déficit em conta corrente mais amplo, o Brasil tem baixa necessidade de financiamento externo comparado a seus pares, devido, em grande parte, ao seu alto nível de reservas internacionais.
Entretanto, a S&P enfatiza que poderá rebaixar o rating BBB- do Brasil caso haja maior deterioração externa e fiscal. "Ao longo dos próximos anos, falhas em avançar nos ajustes fiscal e de outras políticas poderão resultar em erosão maior do que o esperado no perfil financeiro do Brasil e maior erosão da confiança e das perspectivas de crescimento, que poderão levar a um rebaixamento", destaca a agência.
A S&P prevê que a dívida pública (líquida de ativos, sem incluir reservas internacionais) deve subir para 53% do PIB em 2015, de 47% do PIB em 2014. Para a agência, a dívida pública média deve ser de 58% do PIB entre 2016 e 2017.
No que se refere aos dados fiscais, a S&P espera que o déficit nominal suba para 7,5% do PIB em 2015, de 6,1% em 2014, e desacelere para 5,2% do PIB em 2017.