Economia

Casas e comércio puxam alta de 8,6% no consumo de energia

Consumo de residências e comércio juntos tiveram o maior aumento da demanda registrado nos últimos 10 anos


	Cabos de rede de energia elétrica: consumo total de energia do país somou 41.403 gigawatts-hota (GWh), sendo que as classes residencial e comercial consumiram 20.029 GWh desse total
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Cabos de rede de energia elétrica: consumo total de energia do país somou 41.403 gigawatts-hota (GWh), sendo que as classes residencial e comercial consumiram 20.029 GWh desse total (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 14h15.

São Paulo - O consumo de energia elétrica no Brasil subiu 8,6 por cento em fevereiro sobre um ano antes, impulsionado por residências e comércio que juntos tiveram o maior aumento da demanda registrado nos últimos 10 anos, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

"A manutenção de temperaturas elevadas entre janeiro e fevereiro tem acarretado a intensificação do uso de condicionadores de ar, levando ao aumento do consumo de eletricidade nos lares e estabelecimentos comerciais. Além disso, houve a influência de mais dias úteis", informou a EPE na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica nesta quinta-feira.

Em fevereiro, o consumo total de energia do país somou 41.403 gigawatts-hota (GWh), sendo que as classes residencial e comercial consumiram 20.029 GWh desse total -- um aumento de 14,6 por cento ante mesmo período de 2013.

Consideradas em separado, a classe residencial elevou o consumo em 13,3 em fevereiro e o setor de comércio e serviços expandiu 16,6 por cento a demanda.

Já o consumo industrial segue em ritmo lento, tendo crescido apenas 1,4 por cento em fevereiro ante mesmo mês de 2013. "O ritmo ainda segue enfraquecido, principalmente nos setores eletrointensivos, como o de produção de alumínio e a indústria química", informou a EPE.

Descontando-se o efeito da queda no segmento de metalurgia do alumínio, o crescimento do consumo industrial teria sido 3,5 por cento em relação a fevereiro de 2013.

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