Economia

Campos critica Mantega sobre estudo para elevar tributos

"Precisamos melhorar o Brasil botando o País para crescer, contendo a inflação, fazendo distribuição de renda, melhorando a educação", afirmou pré-candidato


	Eduardo Campos: "Há um terrorismo eleitoral de que qualquer governo eleito (que não seja o da presidente Dilma Rousseff) vai tirar o Bolsa-Família."
 (Elza Fiúza/ABr)

Eduardo Campos: "Há um terrorismo eleitoral de que qualquer governo eleito (que não seja o da presidente Dilma Rousseff) vai tirar o Bolsa-Família." (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 06h30.

Rio, 04/05/2014 - O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, criticou hoje (4) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que informou, em entrevista ao jornal O Globo, que o governo estuda novos aumentos de imposto sobre bens de consumo, assim como aconteceu com as bebidas. "Hoje mesmo tem entrevista do ministro da Fazenda falando em aumentar tributo", disse Campos. Segundo o pré-candidato do PSB, tudo que o Brasil não precisa neste instante é aumentar tributo.

"(Mantega) Fala em flexibilização de regras do trabalho. Sempre deixei muito claro que nós não vamos melhorar o Brasil retirando direitos dos trabalhadores. Precisamos melhorar o Brasil botando o País para crescer, contendo a inflação, fazendo distribuição de renda, melhorando a educação", afirmou ele, depois de participar do encerramento do seminário sobre educação organizado pela Juventude do Partido Pátria Livre (PPL), que o apoia na disputa presidencial.

O socialista, em discurso, alertou para o "terrorismo eleitoral" que, segundo ele, começa a ser adotado por militantes governistas e espalha boatos como o fim do programa Bolsa-Bamília. "Há um terrorismo eleitoral de que qualquer governo eleito (que não seja o da presidente Dilma Rousseff) vai tirar o Bolsa-Família. A arma tão usada pela direita é utilizada agora pelos que se acham ainda progressistas", discursou Campos.

Em entrevista, o ex-governador de Pernambuco insistiu que "é preciso fazer o debate de ideias e não pode ser o debate do terror ou de apostar na apatia da sociedade".

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