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Calor e seca ameaçam produtividade da soja no país

Regiões Sul, Sudeste e Nordeste e parte do Centro-Oeste podem ser afetadas

Soja: somente as lavouras do Mato Grosso --principal Estado produtor-- apresentam condições bastante satisfatórias ao seu desenvolvimento (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 10h32.

São Paulo - Temperaturas altas e baixos volumes de chuvas sobre as lavouras de soja nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste e em parte dos Centro-Oeste ameaçam reduzir o potencial da safra brasileira 2013/14, estimada para ser recorde, disse nesta terça-feira a Somar Meteorologia.

"Ainda é cedo para mensurar com exatidão as reais perdas nos índices de produtividade, mas é fato que a safra brasileira de soja terá reduções significativas este ano, por causa da baixa disponibilidade hídrica e do forte calor que vem sendo registrado desde o início do ano", disse o instituto de meteorologia, em nota.

Somente as lavouras do Mato Grosso --principal Estado produtor-- apresentam condições bastante satisfatórias ao seu desenvolvimento, já que as chuvas no Estado vêm ocorrendo com boa frequência e bons volumes, avaliou a Somar.

Na segunda-feira, a consultoria AgRural disse que produtores de soja de regiões como o Rio Grande do Sul e do Nordeste começaram o mês de fevereiro em estado de alerta em função das altas temperaturas e chuvas escassas.

A consultoria manteve a previsão de safra do Brasil em um recorde de 88,8 milhões de toneladas, mas não descartou reduções na previsão até o final de fevereiro, "caso a onda de calor continue combinada à irregularidade das chuvas".

Em Goiás, por exemplo, a colheita está avançada, mas as produtividades decepcionam os agricultores, inclusive com antecipação do ciclo das lavouras precoces devido à seca, avaliou na semana passada a expedição técnica Rally da Safra, acompanhada pela Reuters.

No entanto, "as maiores quebras irão ser observadas nas variedades de ciclo mais longo", alertou a Somar.

Cerca de 80 por cento das lavouras deverão ser colhidas após a segunda quinzena de fevereiro e, tanto nesta semana quanto na próxima, será mantido o padrão de tempo mais seco e quente em boa parte do Brasil, com exceção apenas para o Mato Grosso e regiões produtoras da região Norte, disse a Somar.

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São Paulo - Temperaturas altas e baixos volumes de chuvas sobre as lavouras de soja nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste e em parte dos Centro-Oeste ameaçam reduzir o potencial da safra brasileira 2013/14, estimada para ser recorde, disse nesta terça-feira a Somar Meteorologia.

"Ainda é cedo para mensurar com exatidão as reais perdas nos índices de produtividade, mas é fato que a safra brasileira de soja terá reduções significativas este ano, por causa da baixa disponibilidade hídrica e do forte calor que vem sendo registrado desde o início do ano", disse o instituto de meteorologia, em nota.

Somente as lavouras do Mato Grosso --principal Estado produtor-- apresentam condições bastante satisfatórias ao seu desenvolvimento, já que as chuvas no Estado vêm ocorrendo com boa frequência e bons volumes, avaliou a Somar.

Na segunda-feira, a consultoria AgRural disse que produtores de soja de regiões como o Rio Grande do Sul e do Nordeste começaram o mês de fevereiro em estado de alerta em função das altas temperaturas e chuvas escassas.

A consultoria manteve a previsão de safra do Brasil em um recorde de 88,8 milhões de toneladas, mas não descartou reduções na previsão até o final de fevereiro, "caso a onda de calor continue combinada à irregularidade das chuvas".

Em Goiás, por exemplo, a colheita está avançada, mas as produtividades decepcionam os agricultores, inclusive com antecipação do ciclo das lavouras precoces devido à seca, avaliou na semana passada a expedição técnica Rally da Safra, acompanhada pela Reuters.

No entanto, "as maiores quebras irão ser observadas nas variedades de ciclo mais longo", alertou a Somar.

Cerca de 80 por cento das lavouras deverão ser colhidas após a segunda quinzena de fevereiro e, tanto nesta semana quanto na próxima, será mantido o padrão de tempo mais seco e quente em boa parte do Brasil, com exceção apenas para o Mato Grosso e regiões produtoras da região Norte, disse a Somar.

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