Caixa estuda aumento de juros após alta da Selic
O banco não deve subir os juros para empréstimos imediatamente
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2011 às 12h11.
Brasília - As taxas de juros cobradas nos empréstimos feitos pela Caixa não devem subir imediatamente mesmo com o aumento da Selic, anunciado ontem (8) pelo Banco Central (BC).
Segundo o presidente da Caixa, Jorge Hereda, os juros bancários não precisam subir na mesma hora nem na mesma proporção do aumento da Selic. “Inicialmente, não queremos subir juros. Vamos observar para ver se podemos manter ou aumentar um pouco”, disse à Agência Brasil.
De acordo com Hereda, a Caixa é uma instituição pública e procura manter as menores taxas de juros possíveis, de forma responsável.
Segundo estudo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a elevação da taxa básica de 12% para 12,25% ao ano “terá um efeito muito pequeno” nas operações de crédito do sistema financeiro. Os juros de empréstimo pessoal dos bancos, por exemplo, devem subir, em média, de 74,52% para 74,92% ao ano. No caso do impacto do aumento da Selic no financiamento da compra de veículos, a Anefac indica uma alta de 33,23% para 33,55% ao ano.
De acordo com a Anefac, “existe um deslocamento muito grande entre a taxa Selic e as taxas cobradas ao consumidor que na média da pessoa física atingem 121,96% ao ano provocando uma variação de mais de 900% entre as duas pontas”.
Brasília - As taxas de juros cobradas nos empréstimos feitos pela Caixa não devem subir imediatamente mesmo com o aumento da Selic, anunciado ontem (8) pelo Banco Central (BC).
Segundo o presidente da Caixa, Jorge Hereda, os juros bancários não precisam subir na mesma hora nem na mesma proporção do aumento da Selic. “Inicialmente, não queremos subir juros. Vamos observar para ver se podemos manter ou aumentar um pouco”, disse à Agência Brasil.
De acordo com Hereda, a Caixa é uma instituição pública e procura manter as menores taxas de juros possíveis, de forma responsável.
Segundo estudo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a elevação da taxa básica de 12% para 12,25% ao ano “terá um efeito muito pequeno” nas operações de crédito do sistema financeiro. Os juros de empréstimo pessoal dos bancos, por exemplo, devem subir, em média, de 74,52% para 74,92% ao ano. No caso do impacto do aumento da Selic no financiamento da compra de veículos, a Anefac indica uma alta de 33,23% para 33,55% ao ano.
De acordo com a Anefac, “existe um deslocamento muito grande entre a taxa Selic e as taxas cobradas ao consumidor que na média da pessoa física atingem 121,96% ao ano provocando uma variação de mais de 900% entre as duas pontas”.